Amapá no Congresso

Energia 24 horas chegará ao Bailique em 2009, afirma Gilvam

Depois de passar uma se-mana visitando e verificando de perto as necessidades de mais de 40 comunidades das 52 existentes no arquipélago do Bailique, o senador Gilvam Borges esteve reunido ontem, em Brasília, com o coordenador estadual do Programa Luz para Todos, Paulo Silva, para solicitar ao ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, que o programa seja implantado em todo o Bailique até o fim de 2009. De acordo com o Gilvam Borges, a primeira reunião com o coordenador estadual do programa foi realizada em Macapá, onde foi solicitada a extensão do programa até o distrito do Bailique. “Vamos fazer audiência com o mi-nistro de Minas e Energia, para assinarmos o contrato daqui com 30 dias, para atender o maior número possível de municípios , nessa primeira etapa, priorizando o Bailique”, informou o senador, ressaltando que em 30 dias estará sendo firmado contrato no valor de 150 milhões de reais com a Eletrobrás, sendo que desse montante R$ 17 milhões serão destinados ao Bailique. Segundo Paulo Silva, depois dos contratos assinados os traba-lhos serão executados no máximo em três meses. “ No Bailique será feita uma extensão de rede subaquática com 1.700 metros de tra-vessia; o estudo já foi feito através de técnicos e já está pronto, só falta licitar”, informou o coordenador, dizendo que as articulações da bancada federal serão muito importantes para que o contrato seja assinado o mais rápido possível. Programa Luz para Todos – O Programa Luz para Todos tem como meta atender a cerca de 2,5 milhões de famílias brasileiras re-sidentes na área rural, beneficiando cerca de 12 milhões de pessoas até 2010, antecipando a universa-lização da energia elétrica na área rural, que deveria ser concretizada pelas concessionárias até dezembro de 2015. É considerado o programa de inclusão elétrica mais ambicioso implementado no mundo.O programa, além de levar energia à população, oferece soluções para utilizá-la como vetor de desenvolvimento social e econômico em comunidades de baixa renda, contribuindo para a redução da pobreza e para o aumento da renda familiar. O acesso à energia elétrica facilita a integração aos serviços de saúde, educação, abastecimento de água e saneamento, bem como aos programas sociais do governo federal.

Diário do Amapá