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Wellington Salgado diz que apoio do PSDB a Tião Viana não vai impedir vitória de Sarney
Wellington Salgado diz que apoio do PSDB a Tião Viana não vai impedir vitória de Sarney
Ao avaliar as conseqüências do apoio do PSDB à candidatura do senador Tião Viana (PT-AC) à Presidência do Senado, o senador Wellington Salgado (PMDB-MG) disse que permanece convicto da vitória do ex-presidente José Sarney (PMDB-AP). Na avaliação de Wellington Salgado, Sarney deverá vencer com facilidade, com uma diferença de mais de 30 votos.- Acho que a gente continua tendo o mesmo número de votos. Acho que Tião Viana não passa de 25 votos. É o que ele vai ter, é o que ele tem que ter - disse. De acordo com o Wellington Salgado, o PSDB decidiu apoiar o candidato do PT por não ter conseguido, na negociação com o grupo que apóia Sarney, garantir a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).
- Já era esperado o apoio do PSDB a Tião Viana, quando eles tentaram fugir do Regimento Interno buscando algumas benesses, ou seja, queriam a CAE e a também a CRE - afirmou.
Para Valter Pereira, adesão do PSDB à candidatura de Tião Viana não ameaça vitória de José Sarney
O 1º vice-líder do PMDB no Senado, Valter Pereira (MS), disse à Agência Senado que a adesão do PSDB à candidatura do senador Tião Viana (PT-AC) à Presidência da Casa "apenas tornará mais palpitante, mais emocionante" o pleito, não ameaçando a vitória do candidato de seu partido, o senador José Sarney (AP).- Será uma disputa aguerrida, mas não a ponto de sinalizar algum risco - afirmou o senador, por telefone.Para o vice-líder, José Sarney tem o número de votos suficiente para garantir sua eleição. Valter Pereira descartou "traições" na votação, que poderiam ser facilitadas pelo voto secreto.- O voto secreto só pode provocar mudanças de tendências em eleições que não atingiram o grau de responsabilidade em que está o Senado Federal - afirmou.
Em nota, PMDB diz que biografia de Sarney é garantia de gestão "fundamentada na eficiência e no fortalecimento do Parlamento"
O líder do PMDB, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), emitiu um anota à imprensa no final da tarde desta sexta-feira (30) reiterando o apoio do partido à candidatura do senador José Sarney (PMDB-AP) à Presidência do Senado Federal. Na nota, Raupp contabiliza 19 votos dos 20 senadores da bancada peemedebista, já descartando o voto do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que tornou pública a sua escolha pela candidatura do senador Tião Viana (PT-AC). Segue a íntegra da nota à imprensa.
Abertura dos trabalhos legislativos ocorrerá na tarde do dia 2 de fevereiro
Após a eleição do novo presidente do Senado, que se dará na manhã da próxima segunda-feira (2) - disputam o cargo os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Tião Viana (PT-AC) -, o Congresso realizará sessão solene de instalação dos trabalhos legislativos da 3ª sessão legislativa da 53ª legislatura, com início previsto para as 16h. O recém-eleito presidente do Senado, que também preside o Congresso, chegará ao Palácio do Congresso e participará da cerimônia de hasteamento das bandeiras das duas Casas, da salva de tiros, da execução do Hino Nacional e fará a revista às tropas.Depois de subir a rampa, José Sarney ou Tião Viana será recepcionado pelos secretários-gerais e diretores da Câmara e do Senado. Na sequência, o novo presidente irá se encontrar, já na entrada do salão nobre, com o presidente da Câmara, também eleito na manhã do dia 2 de fevereiro, e com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, além de líderes partidários nas duas Casas.
Em entrevista ao
Lauro Jardim: Por que o senhor quer voltar à presidência do Senado?
Sarney: Estou atendendo a um pedido quase irresistível dos partidos e de quase todo o Senado. Quero prestar um serviço à sociedade e continuar o processo de modernização do Senado. Fui um modernizador no Senado. Criei o Centro de Processamento de Dados (Prodasen), contratei a Fundação Getúlio Vargas para melhorar as práticas administrativas da Casa, aumentei a transparência para que o cidadão possa acompanhar o andamento da destinação das verbas públicas. Além disso, estamos entrando num ano de crise econômica, que será profunda. Tenho, com a minha experiência, condições de ajudar a governabilidade do país.
Lauro Jardim: O senador Tião Viana a propósito do senhor disse textualmente: "Ele está pensando que o Senado é um fundo de quintal. Tem gente que tem uma visão patrimonialista da vida pública". O que o senhor tem a dizer sobre isso?
Sarney: Eu o conheço há muito tempo, mas não conhecia essa face grosseira do Tião. O que ele disse foi falta de respeito.
Comentário de Said B. Dib:
A grosseria de Tião Viana mostra desespero. Para quem conhece seu perfil, não é novidade. Sabe-se que não tem absolutamente nenhum apreço pela História da instituição “Senado Federal” e por seus membros. Prefere ONGs internacionais. Demonstrou também que não sabe lidar com o poder. Ao agir como agiu perdeu mais dos poucos votos que tinha. Se eu fosse os senadores, de qualquer partido, ficaria mais atento. Se faz isso com o decano, um ex-presidente, imagine com os demais? Se é arrogante e agressivo agora, quando ainda não foi eleito, imagine depois? Vai dar coices e patadas em todo mundo, independente de cor partidária.
Para Demóstenes, Sarney será eleito 'sem problemas'
O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) acredita que a decisão do PSDB de apoiar a candidatura do senador Tião Viana (PT-AC) à Presidência do Senado "não vai mudar o resultado da eleição" e aposta que o senador José Sarney (PMDB-AP) será eleito "sem problemas".- Respeito a decisão do PSDB, mas ela não vai influir. José Sarney será o próximo presidente do Senado - disse Demóstenes Torres em entrevista à Agência Senado, nesta sexta-feira (30).Para Demóstenes, as afirmações do próprio Tião Viana de que a candidatura petista já contaria nesta sexta-feira com 39 votos são "apenas otimismo pré-eleitoral". Ele acredita que não haverá dissidências de parlamentares dos partidos que apoiam o senador José Sarney.- Traição vai acontecer nas fileiras do Tião - disse.
MANCHETES DO DIA
O GLOBO
CRISE JÁ PROVOCA MEDO DE NOVA ONDA PROTECIONISTA
O Fórum Econômico, de Davos, foi marcado por alertas de que uma nova onde de protecionismo ameaça o mundo diante do agravamento da crise financeira. A Comissão Européia disse que vai contestar cláusula do pacote americano que proíbe a compra de ferro e aço estrangeiros - como europeus e brasileiros - para projetos de infraestrutura financiados com recursos do Tesouro. O pacote de Obama será votado em breve no Senado. Em Belém, no Fórum Social, os presidentes Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador) e Fernando Lugo (Paraguai) celebraram o "colapso do neoliberalismo de Davos". Greve na França levou um milhão às ruas.
GOVERNO QUER COMPRAR E REVENDER CASA POPULAR
Pacote habitacional prevê licitação para governo adquirir diretamente de construtoras imóvel a ser financiado ao comprador de baixa renda. Plano é financiar 1 milhão de novas moradias até o final de 2010 nas diversas modalidades previstas para reaquecer o mercado. Por meio de licitação, o governo quer comprar casas de construtoras para refinanciá-las pela Caixa Econômica Federal. A medida é parte de pacote que deve ser fechado na semana que vem. Os financiamentos beneficiariam quem tem renda mensal entre R$ 1.200 e R$ 2.200. O governo quer a construção de 1 milhão de moradias até 2010 em todo o pacote habitacional.
O pacote de estímulo econômico que será votado na semana que vem no Senado americano deve conter emenda protecionista exigindo que todo o "ferro, aço e produtos manufaturados" usados em projetos do pacote sejam "made in USA". A proposta, do senador democrata Byron Dorgan, prevê que os US$ 887 bilhões que o Senado deve aprovar para ressuscitar a economia americana sejam destinados exclusivamente a fornecedores americanos, segundo documento obtido pelo Estado. O Senado vai acrescentar US$ 68 bilhões em cortes de impostos ao plano de US$ 819 bilhões aprovado pela Câmara.
JUROS DO BC DEVEM CAIR A 9% ESTE ANO
A taxa básica de juros (Selic), definida pelo Banco Central, vai cair mais depressa ao longo deste ano. Especialistas ouvidos pelo JB projetam, até dezembro, um índice de 9% - se confirmado, será o menor patamar da História. Mas advertem que o BC demorou a interpretar os sinais de recessão. A tendência de corte foi confirmada ontem, com a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A desaceleração da economia ajuda a queda. No ano passado, a indústria teve o pior trimestre dos últimos 10 anos: desabou 17 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2007.
ITAIPU E TÉRMICAS TRAZEM REAJUSTE DE ENERGIA
Em meio à crise, a redução do consumo de energia elétrica por parte dos consumidores industriais cativos pode passar despercebida no faturamento de algumas distribuidoras que têm suas receitas provenientes principalmente dos consumidores residenciais. A população, em geral, não tem reduzido significativamente o consumo e mesmo que assim o faça, os fortes reajustes de tarifas neste ano vão ajudar a manter o faturamento. A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) prevê reajuste de 8% nas tarifas administradas de energia para 2009. Ou seja, afetará 75% do mercado consumidor do país.
“A BRIGA ESTÁ BOA”
O arquiteto Oscar Niemeyer voltou a voltou a se manifestar sobre a Praça da Soberania e a polêmica em torno da construção do monumento na Esplanada dos Ministérios. Em texto enviado ao Correio, ele considera que “a briga está boa”, mas que continua firme na “trincheira” (leia texto na íntegra ao lado). Niemeyer propõe a criação de uma comissão de especialistas para tratar das questões de arquitetura e urbanismo da cidade e encaminhar as soluções necessárias.
BB VAI LIBERAR R$ 2,5 BI PARA ESTIMULAR VENDA DE CARRO USADO
Na tentativa de conter demissões, o governo federal acena com a possibilidade de socorrer mais uma vez o comércio de carros, só que agora os usados. O Banco do Brasil está perto de anunciar linha de crédito no valor de R$ 2,5 bilhões para as revendedoras de carros de segunda mão. Os recursos são provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), informaram fontes do Ministério do Trabalho à Gazeta Mercantil.
O ex-presidente brasileiro João Goulart não estava mais na condição de asilado político do Uruguai quando morreu em sua fazenda de Mercedes, na Argentina, em 6 de dezembro de 1976. A descoberta aumenta a suspeita de assassinato e também de que a versão oficial, enfarte por causas naturais, pode ser incorreta, acreditam o conselheiro do Movimento de Justiça e Direitos Humanos do Rio Grande do Sul (MJDH/RS), Jair Krischke, e advogado Christopher Goulart, do Instituto Presidente João Goulart e neto de Jango.
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ARTIGOS
Amargas contradições na aplicação das leis (Gazeta Mercantil)
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COLUNAS
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