quarta-feira, 3 de junho de 2009

Coluna

Tragédia no ar

O mundo inteiro acompanhou ontem com angústia as investigações sobre o desaparecimento de um avião da Air France, que fazia a rota Rio de Janeiro/Paris. Brasileiros, franceses e gente de outras nacionalidades, num total de 216 passageiros. Podemos estar diante de uma das maiores catástrofes da aviação internacional. Sobreviventes nada...

Brasil & França


A notícia mobilizou autoridades e sensibilizou gente em vários países que tinham passageiros a bordo. O acidente certamente deixará mais triste o ambiente para o Encontro Internacional Transfronteiriço em Oiapoque, a ser aberto amanhã. Por outro lado, a dor pode aproximar mais brasileiros e franceses, pois é grande a comoção.

Destino existe?

Os franceses têm verdadeira paixão pela companhia aérea estatal, a Air France, daí a maior tristeza. Por aqui, meu velho pai, da altura de sua experiência, sentenciou:?“Não adianta, quando chega a hora...”, disse, referindo-se a várias coincidências, como mais um “ponto cego” de comunicação, no meio do oceano.

Muitos dormiam

O colunista já fez o trajeto sobre o Oceano Atlântico até Paris, numa aeronave do mesmo modelo, um Air Bus A-330, só que da TAM. Trata-se de uma aeronave grande e a sensação de voar nela é de total segurança e conforto. Além disso, os vôos noturnos em que se janta a bordo, fazem a gente pegar no sono à noite inteira. De manhã se chega.

COOPERAÇÃO

OTribunal de Contas do Estado (TCE) pretende adotar uma postura muito mais “didática” do que “repressiva” em relação aos “novos” prefeitos (bem entendido). Nesta imagem, o atual presidente da Corte de Contas, conselheiro Júlio Miranda, cumprimenta o prefeito Roberto Góes, de Macapá, que quer estreitar ações de parceria e de transparência na gestão municipal.

Consorciados

Os presidentes do Brasil e da França, Lula e Sarkozy, já se falaram por telefone ontem e manifestaram profundo pesar pelo ocorrido exatamente em plena abertura do Ano da França no Brasil. No avião viajavam 58 brasileiros, 61 franceses e 97 passageiros de 38 diferentes países. O último contato com o controle de tráfego do Brasil foi a 800 quilômetros da Costa.

Apenas teoria

Muita calma nessa hora. Trata-se de uma teoria pessoal. Muita gente defende as vantagens de que vôos partindo da Região Norte do Brasil para a Europa, usando Macapá e Caiena como escalas. Vantagens do ponto de vista econômico, afinal de contas é mais perto. O que a coluna especula é que sair de Caiena para a Europa poderia evitar cruzar pela tal Zona de Convergência Inter-Tropical, na faixa da Linha do Equador.

Problema

São muitas as hipóteses para as causas do acidente com o avião da Air France no Oceano Atlântico. Na mesma proporção são as coincidências que só agravam o eventual desfecho. Despressurização da cabine àquela altura, levaria à morte os passageiros em segundos, dizem os especialistas. Tudo foi tão rápido que o sistema de geração de energia alternativo funcionou.

Aviação no Amapá

Os acidentes aéreos levam pilotos, passageiros e autoridades à reflexão. No Amapá, a preocupação é com a falta de apoio em terra para os aviões que sobrevoam nossas florestas. Sem cobertura de radar, sinal de rádio com pontos cegos entre outras dificuldades, transformam os pilotos comerciais em verdadeiros heróis, diante da coragem em decolar todo santo dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Acompanhe

Clique para ampliar