quinta-feira, 29 de abril de 2010

Empréstimo pessoal tem menor taxa desde 1994

Taxa cobrada de pessoas físicas vai a 41% ao ano em março, menor patamar da série histórica do BC
Agência Brasil

Em março, as taxas de juros cobradas nos empréstimos para para as famílias caíram e para as empresas subiram, segundo dados do Banco Central (BC) divulgados hoje (29). A taxa para as pessoas físicas passou de 41,9% ao ano em fevereiro para 41% ao ano, no mês passado, o menor patamar da série histórica do BC, iniciada em 1994. “A retração esteve condicionada, principalmente, ao maior volume de contratações em modalidades de custo mais baixo, a exemplo do crédito pessoal e do financiamento para aquisição de veículos”, diz o relatório do BC. No caso das empresas, houve alta de 0,4 ponto percentual e passou para 26,3% ao ano. “O resultado do mês refletiu o aumento dos custos de captação associado às expectativas relacionadas ao comportamento futuro das taxas de juros”, informa o documento sobre o aumento dos juros para as empresas. A taxa média cobrada no crédito pessoal, incluídas operações consignadas em folha de pagamento, teve redução de 1,1 ponto percentual e passou para 42,7% ao ano. No caso dos juros cobrados para a compra de veículos, a redução foi de 0,6 ponto percentual, levando a taxa para 23,5% ao ano. Na contramão, ficou a taxa do cheque especial que apresentou alta de 0,8 ponto percentual na comparação com fevereiro e ficou em 160,3% ao ano, no mês passado. Os dados do BC também mostram que houve ligeira redução na inadimplência. A taxa geral caiu 0,1 ponto percentual para 5,2%. Para as pessoas físicas, a redução foi de 0,3 ponto percentual e a taxa fechou em 7%, enquanto no caso das empresas a taxa passou de 3,7%, em fevereiro, para 3,6%, em março. O BC considera como inadimplência os atrasos superiores a 90 dias.

Taxa de desemprego em março é a menor para o mês desde 2002, diz IBGE


O nível de desemprego nacional ficou em 7,6% em março, a menor leitura para um terceiro mês de ano deste o início da pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2002. Apesar de registrar leve aumento em relação a fevereiro, quando o indicador se encontrou em 7,4%, o organismo considerou essa variação como estatisticamente estável. Em março de 2009, vale notar, a taxa de desemprego se encontrava em 9%.
Leia mais...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Acompanhe

Clique para ampliar