segunda-feira, 19 de abril de 2010

Geovani quer mais atenção para doenças mentais


O senador Geovani Borges (PMDB-AP) disse nesta segunda-feira (19) que ao passo em que há um crescimento das doenças mentais e comportamentais no Brasil, também há falta de uma política humanizada que encare o problema de perto e dê apoio efetivo.
- Ao longo de todos esses anos, tenho acompanhado de perto o sofrimento de famílias que simplesmente não sabem nem por onde começar a pedir ajuda quando têm, entre seus membros, pessoas com quadros e transtornos mentais devido ao uso de substâncias psicoativas, depressão acentuada, transtornos mentais orgânicos - lamentou.
Geovani manifestou preocupação com o fato de que o mundo ter cada vez mais pessoas acometidas por essas doenças e a compreensão sobre as perturbações mentais ainda não mereceram a importância e seriedade necessárias. Ele disse que as vítimas dessas doenças ainda são tratadas com zombaria, pouco caso e desprezo.
O senador assinalou que mesmo num mundo globalizado e em permanente conexão, as pessoas continuam amargando os sentimentos de solidão, depressão e isolamento. Ele disse que as insuficiências na área de saúde são bem conhecidas, mas quando se analisa as pessoas portadoras de transtornos mentais e comportamentais e dependentes químicos, essas insuficiências passam a ser aterradoras.
- Quero aqui fazer um clamor pelo fortalecimento e revitalização dos centros de atenção psicossocial, a integração com a rede de saúde, a participação dos usuários e familiares, a distribuição dos medicamentos, a relação com a rede básica, as oficinas terapêuticas, a atuação preventiva, as ações específicas para os jovens - concluiu.
O senador Marco Maciel (DEM-PE) disse, em aparte, que essa é uma questão aguda no Brasil. Ele defendeu que a educação inclusiva receba providências iguais às solicitadas por Geovani Borges.
Já o senador Papaléo Paes (PSDB-AP) disse que governo federal usa o Amapá como referência internacional na preservação ambiental, mas não dá uma contrapartida. Na área das drogas, Papaléo disse que não sabe como a Polícia Federal consegue grampear todo mundo, mas não consegue descobrir quem são os traficantes no Amapá.

Da Redação / Agência Senado

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