quinta-feira, 15 de abril de 2010

O Amapá para gregos e goianos

Por Alcides de Oliveira*

Talvez por devaneio, ignorância, sarcasmo e não se acreditando em preconceito, é que um cidadão brasileiro, goiano, teceu comentários sobre o Estado do Amapá, na mídia da capital do Estado de Goiás, comentários que analisando chegam a ser hilários, tal a conotação de falta de conhecimento ou mesmo de falta de estudo, em escolas do início do ensino fundamental, o qual já trata do Estado do Amapá, com as crianças para aquela faixa etária, pois tais comentários levam a essas conclusões, porque dizem não existir o Estado do Amapá, que não existiu e não existe no Estado alguma pessoa de renome nacional, que a Linha Imaginária do Equador faz da cidade de Macapá uma cidade imaginária, que não sabe o que é um Oiapoque, que não sabe onde um político mora, que não conhece uma expressão na cultura do Amapá, que a representação no futebol é uma vergonha e que não existe um espaço físico onde deva estar o Estado do Amapá.O censo de amor à pátria, de brasilidade, de respeito aos estados da Federação, de respeito ao fantástico Estado do Amapá e ao grandioso Estado de Goiás, faz com que não se releve muito o comentário exposto, mas que se coloque as veracidades em seu devido lugar, a fim de que justiça seja feita, e que esses comentários se percam na obscuridade da ignorância.Ressalte-se que o Estado do Amapá é um Estado da Federação brasileira, fantasticamente lindo pela natureza exuberante de causar inveja, banhado pelo majestoso rio Amazonas, pai de todos os rios, inclusive os da região Centro-Oeste, um dos estados maiores produtores de celulose do Brasil, por anos abastecendo o país com o minério de manganês, tendo nas suas costas uma das maiores bacias pesqueira do país, tendo uma das maravilhas do Brasil no quesito cultura popular, possuidor de uma das maravi-lhas do país que é a gigantesca Fortaleza de São José de Macapá, não tendo somente uma pessoa como celebridade, mas todas as pessoas nascidas e falecidas aqui, ou pessoas que hoje trazem vida a este estado, ajudando o país no seu desenvolvimento, todas célebres, um Estado que com muito orgulho detém o título de sua capital por onde passa a Linha do Equador, linha que cientificamente divide o planeta terra em dois hemisférios, Estado onde pessoas democraticamente escolhem onde devem morar, que têm o orgulho de ostentar a cidade do Oiapoque como o lugar mais ao norte do Brasil, onde começa o país, que não tem uma representação com um futebol primoroso, mas os que o praticam, praticam e defendem as cores do Amapá com muito orgulho e galhardia, que possui um povo que realmente existe, um povo trabalhador, um povo hospitaleiro, um povo amigo, um povo descendente de uma raça guerreira.Vale ressaltar que o Estado do Amapá ultimamente tem sido um porto seguro para milhares de irmãos brasileiros, que no seu lugar de origem estão se sentindo sem futuro, sem expectativa de vida, e sabedores da existência do Estado do Amapá, para cá se dirigem, com seus filhos, com suas expectativas de vida, na busca de um futuro melhor, e aqui chegando são recebidos com muita dignidade, com muita hospitalidade, o Estado do Amapá procurando dar o que pode dar a todos indistintamente, recebendo a todos de todos os recantos deste país com muito prazer, independente se é do Nordeste, se é do Sul, se é do próprio Norte, se é do Sudeste ou se é do Centro-oeste, região da qual faz parte o Estado de Goiás, tendo o Amapá muito orgulho de ter hoje na formação da sua população uma grandiosa e trabalhadora colônia de pessoas desse grandioso Estado. O Amapá se coloca assim à disposição de quem dele escolher para viver, de qualquer lugar do planeta, seja gregos ou goianos, todos ao chegarem sentirão que o Estado existe e que é aqui o lugar mais gostoso de se viver.

*Alcides de Oliveira

Professor

Um comentário:

  1. O homem que escreveu essas atrocidades sobre o Estado do Amapá for jornalista, sinto muito em avisar que ele poderá morrer de fome se não souber fazer outra coisa, pois comentários tão absurdos, nem uma pessoa sem instrução ou desinformada faria. É pena, coitado.

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