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Oito entidades comunitárias pedem proibição de novos eventos na área. O Ministério Público estadual vai investigar as responsabilidades pelas consequências do megaculto da Igreja Universal em Botafogo, que parou a Zona Sul do Rio no feriado de anteontem. O promotor Carlos Saturnino disse que poderá ser proposta uma ação indenizatória contra o município ou os organizadores do evento. Oito associações de bairros vão propor ao MP que proíba eventos com mais de cem mil pessoas na enseada. (págs. 1, 16 e 17 e Dos Leitores)
FOLHA DE S. PAULO
PSB DECIDE QUE CIRO NÃO VAI DISPUTAR PRESIDÊNCIA
O ESTADO DE S. PAULO
PSB COMBINA ‘SAÍDA HONROSA’ PARA CIRO DESISTIR DA DISPUTA
Pelo acerto, decisão sobre candidatura ficaria para os diretórios do partido, favoráveis à aliança com Dilma. O comando nacional do PSB deu ontem ao deputado Ciro Gomes (CE) a saída política honrosa que ele desejava para que o partido possa abandonar sua candidatura presidencial sem provocar crise interna na legenda. Em reunião com dirigentes do partido - o presidente Eduardo Campos, governador de Pernambuco, 'e o vice-presidente, Roberto Amaral -, Ciro reafirmou sua intenção de disputar o Planalto, mas ouviu que o PSB prefere não ter candidato próprio. Então, ficou combinado com Ciro que a proposta de candidatura será submetida aos diretórios regionais e discutida na próxima terça-feira, na reunião da Comissão Executiva Nacional. A maioria dos diretórios prefere apoiar a aliança em torno da petista Dilma Rousseff e selará a retirada do nome de Ciro da disputa. A medida atende, até mesmo, o desejo do presidente Lula, que quer o PSB coligado com o PT. O processo, no entanto, dará a Ciro o discurso de que sua saída foi uma decisão tomada pela maioria do partido, e não por interferência de Lula. (págs. 1 e Nacional A4)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou ontem que a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, será construída mesmo com a saída de empresas do consórcio Norte Energia, vencedor do leilão. Segundo ele, a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), subsidiária da Eletrobras, que tem 49,98% da participação no grupo, vai construir a hidrelétrica sozinha se for preciso. A Queiroz Galvão não comentou a possibilidade de desistência, divulgada pelo presidente do consórcio, José Ailton de Lima, também diretor da Chesf. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que não recebeu notificação de abandono das construtoras do grupo vencedor.
SERVIDORES INATIVOS TÊM R$ 1,8 BI A RECEBER DA UNIÃO
A Advocacia-Geral da União determinou que aposentados e pensionistas do Executivo recebam o mesmo percentual de gratificação por desempenho que funcionários da ativa. O entendimento da AGU, publicado em súmula, contraria a orientação do governo federal de estabelecer índices diferenciados entre as categorias. O bônus por desempenho foi instituído em 2006 e pago até janeiro de 2009. Durante 29 meses, servidores em atividade ganharam um adicional de R$ 440 a R$ 1.400 no salário, conforme a qualificação e o cumprimento de metas. Os aposentados receberam 50% desses valores. Com a súmula da AGU, o governo adquiriu uma conta de R$ 1,8 bilhão a ser paga aos 195 mil aposentados com direito ao bônus. O Ministério do Planejamento vai analisar a questão, mas por diversas vezes o titular da pasta, Paulo Bernardo, se manifestou contrário à paridade nos benefícios a ativos e a inativos. (págs. 1 e 15)
DILMA GARANTE AÇÃO CONTRA O DÉFICIT EXTERNO
As empresas que integram a cadeia produtiva de extração de petróleo na camada pré-sal vão ganhar um portal para financiar suas atividades. O canal eletrônico traz a Petrobras como empresa âncora e contará com a participação dos seis maiores bancos brasileiros, que vão oferecer crédito de maneira competitiva aos fornecedores diretos e indiretos da estatal. O pool de instituições financeiras está sendo formado por Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander e HSBC. Como tudo o que cerca os negócios da petroleira envolve cifras gigantescas, só na primeira fase de investimentos em novos estaleiros serão 4 mil fornecedores e contratos de R$ 20 bilhões. Mas não significa que tudo será financiado pelos bancos. (págs. 1 e C2)
ARTIGOS
A lógica das agências é a lógica dos credores (Valor Econômico)
Não é de hoje que as agências de classificação de risco de crédito recebem críticas por erros crassos em notas dadas a países, empresas ou carteiras de investimentos. Apesar disso, bancos, investidores, emissores e governos do mundo todo continuam se importando com o que elas dizem. O governo brasileiro se esforçou, e muito, para conseguir se enquadrar nos padrões exigidos por essas empresas e chegar ao grau de investimento - selo de investimento não especulativo - e ampliar o fluxo externo de recursos ao país. Um golpe que parecia fulminante na reputação das agências de "rating" veio na crise de inadimplência das hipotecas americanas, que começou em 2007, mas cujos efeitos nefastos vivemos até hoje. A Moody's, a Standard & Poor's e a Fitch Rating deram, sem exceção, a nota máxima "AAA" às parcelas consideradas de menor risco de carteiras montadas com títulos ou derivativos vinculados aos empréstimos imobiliários americanos. Essas carteiras, que em inglês ficaram conhecidas como CDOs ("collateralized debt obligations"), logo se mostraram um verdadeiro "lixo tóxico", o mico do mico entre todos os investimentos. O não pagamento generalizado de mutuários e a quebradeira de bancos e seguradoras que tinham dado garantias nesses pacotes fizeram virar pó inclusive as parcelas antes consideradas seguras. E a nota "AAA" só deveria ir para os investimentos mais seguros do mundo, nos quais o risco de calote praticamente inexiste, como os títulos do Tesouro dos Estados Unidos. Apoiados na avaliação das agências de "rating", investidores conservadores de todo o mundo perderam muito dinheiro. Alguns até quebraram. Como as três principais empresas de classificação de risco de crédito puderam errar tanto? Foi simples incompetência dos analistas ou houve vontade deliberada de enganar alguém? As agências ganharam alguma coisa com isso, além de mais uma mancha em sua imagem? E, se erram tanto, por que o mercado continua a se importar tanto com elas?
A relevância da previdência e a tentação do consumo fácil (Valor Econômico)
Em tese, futuro e previdência deveriam ser palavras indissociáveis. A primeira dá conta do que está para acontecer e está relacionada ao bem-estar e à possibilidade de progredir. A outra, segundo o dicionário, é a previsão do futuro; possibilidade de ver antecipadamente. Por silogismo simples, chega-se à conclusão óbvia de que a previdência é indispensável para o futuro. A prática, no entanto, tem mostrado uma realidade diferente. Seja pela falta de uma cultura de poupança - bombardeada por um modelo comportamental copiado das grandes potências, principalmente a americana -, o fato é que, nas últimas décadas, a sociedade brasileira caminhou na direção do consumo e na crença do crédito fácil. Assim, diante dos baixos rendimentos da poupança, das dificuldades financeiras e do consumo exagerado, a cultura do guardar ficou de lado. Por outro lado, da década de 80 para cá, além do aumento da informalização, houve uma crescente participação de empregados por conta-própria no total dos ocupados e a terceirização do mercado de trabalho, piorando o cenário futuro da previdência social brasileira. O setor de serviços já ocupa, hoje, mais da metade da força de trabalho como um todo e corresponde a quase três quartos da população ocupada urbana. Se há uma tendência no aumento do desemprego estrutural e da informalização, estamos nos afastando da estrutura tradicional da ocupação e do contrato-padrão e, consequentemente, alterando o modelo no qual a previdência social montou seu aparato arrecadador. O fato é que tantas variáveis do mercado, atreladas às mudanças que ocorreram no sistema previdenciário brasileiro nos últimos anos, estão gerando o esgotamento do sistema público e impulsionando o interesse da população para o setor da previdência complementar.
A situação da saúde no Brasil (Valor Econômico)
Amazônia peruana é nossa (O Estado de S. Paulo)
Belo Monte, o leilão que não houve (Folha de S. Paulo)
Brasília, muitas visões possíveis (O Estado de S. Paulo)
Da carochinha (O Globo)
Declaração de voto (Correio Braziliense)
Democratas surfam na popularidade da retórica contra Wall Street (Valor Econômico)
Economia brasileira e importações (Folha de S. Paulo)
Esse nosso amor (Correio Braziliense)
Falta ação política na saúde (O Globo)
Goldman Sachs e seu Abacus driblam a grande questão: quem selecionou o quê? (Valor Econômico)
Limites do Estado na regulação da publicidade (Valor Econômico)
Ministro Gilmar Mendes (Correio Braziliense)
Movimento dos Sem Tela (O Globo)
O Brasil entre seus pares (O Estado de S. Paulo)
O massacre de brasileiros (O Globo)
O não escândalo do Goldman Sachs (O Estado de S. Paulo)
O que seria do PT sem a Presidência? (Valor Econômico)
Poder investigatório do MP, conquista da democracia (Valor Econômico)
Política da ficha-limpa (O Globo)
Por que a nossa política externa é assim (O Estado de S. Paulo)
Quem tem medo do CNJ? (Folha de S. Paulo)
Swaps de crédito em juízo (Valor Econômico)
Um novo olhar diplomático (Folha de S. Paulo)
COLUNAS
"Ciro foi claro na disposição de ser candidato" (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
METRÔ/DF: PRESIDENTE ERA FUNCIONÁRIO DE LICITANTE
O presidente do Metrô-DF, José Gaspar de Souza, foi demitido ontem, após a Operação Bagre, do Ministério Público do DF, quando o governador recém-empossado Rogério Rosso soube que ele havia trabalhado para uma das licitantes do projeto básico do VLT, o Veículo Leve sobre Trilhos. Gaspar trabalhou para a TCBR, ex-sócia da Dalcon, vencedora da disputa. Exceto os preços, as propostas eram idênticas.
NA PONTA DOS PÉS
Ao abandonar o Teatro Amazonas, em Manaus, antes de acabar a apresentação da ópera Aída, em 2004, o presidente Lula lembrou outro antecessor famoso por sua ojeriza à Cultura. No meio de um espetáculo de balé clássico, o general João Figueiredo perguntou a um ajudante-de-ordens: – Será que as pessoas perceberam que eu dormi? – A plateia eu não sei – respondeu o auxiliar –, mas os bailarinos estão na ponta dos pés...
SOB SUSPEITA
José Gaspar de Souza trabalhou na TCBR entre 2003 a 2006, segundo verificou o Ministério Público. Outros dois também foram demitidos.
CARA DE FEDOR
Representado no escândalo pelo deputado distrital Rogério Ulysses, o PSB agora faz cara de fedor e defende a intervenção federal no DF.
ZÉ DAS MEDALHAS
Mais uma medalha por "serviços à pátria": João Santana, o marqueteiro da campanha de Dilma Rousseff, vai receber a Ordem do Mérito Militar.
NEO-FASHIONISTA
Agora analista de marketing, o ex-prefeito do Rio Cesar Maia criticou o vestido vermelho de Dilma, domingo, na Band. Parecia camisola.
JUSTIÇA LENTA: JUÍZES E OAB TROCAM ACUSAÇÕES
A Associação dos Magistrados Brasileiros decidiu lançar uma ofensiva contra o arsenal usado por advogados para retardar o fim das ações, inclusive com aplicação de multas. O presidente da OAB-RJ, Wadih Damous, é contra: "A AMB deveria propor é a criação de uma multa ou punição para aquele juiz que, por preguiça ou qualquer outro motivo injustificável, leva meses, até anos, para proferir uma sentença".
3 x "Peixe Vivo" (Folha de S. Paulo - Ruy Castro)
E assim se passaram 50 anos, sem a pompa que se poderia supor. Os jornais, rádios e TVs soltaram seus cadernos, programas e especiais sobre o 50º aniversário de Brasília, mas a sombra que cobriu a cidade nesse período -palco de uma ditadura por 21 anos, viveiro de desqualificados políticos profissionais e cenário de negociatas literalmente incontáveis- ofuscou a celebração. O próprio Juscelino foi menos louvado do que ele próprio, apaixonado por sua aventura, esperaria ser. Um de seus argumentos para Brasília é que, com a capital no Rio, não tinha sossego para trabalhar -e, de fato, com o Catete cercado pela cidade, era difícil não sentir a presença da oposição. O nome disso é democracia, o que não impediu o democrata Juscelino de levar seu palácio para o meio do nada. Pois esse nada favoreceu o golpe que liquidaria sua carreira política. Brasília nunca lhe devolveu o que ele investiu nela em tempo, prestígio e poder. Para um presidente que, com razão, não queria reduzir-se a prefeito do Rio, ele acabou se rebaixando a mestre de obras de Brasília. E um mestre de obras relapso, que não via os caminhões de cimento e areia passando três vezes pela mesma guarita para registrar três entregas. Ficou o mito do homem risonho e pé de valsa, cuja canção favorita era o "Peixe Vivo". Mas este é apenas mais um mito. Há relatos de que, pelo ritmo das obras em Brasília, em poucos meses Juscelino já não suportava esta música. Em toda inauguração a que ele ia, a banda, depois de tocar o protocolar Hino Nacional, atacava de "Peixe Vivo" -e ponha aí três ou quatro inaugurações por dia, 300 dias por ano, durante quatro anos. O presidente dito "bossa nova" ficaria mais feliz se, às vezes, tocassem outra de suas preferidas: a seresta "Chão de Estrelas".
A chapa de Mercadante (Jornal do Brasil - Informe JB)
Agrishow diferente (Folha de S. Paulo - Vaivém das Commodities)
Caixas e livros (Folha de S. Paulo - Fernando de Barros e Silva)
Cerimônia do adeus (Folha de S. Paulo - Painel)
De Gilmar a Peluso (Folha de S. Paulo - Eliane Cantanhede)
Entre o mar e o rochedo (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Esporte fino (Folha de S. Paulo - Monica Bérgamo)
Intervenção entra na agenda do supremo (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Ligações perigosas entre PP e PSDB (Jornal do Brasil - Coisas da Política)
MST sai de linha (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Mudança ganha, mas quem é a mudança? (Folha de S. Paulo - Clóvis Rossi)
O discurso que o fogo derreteu (Valor Econômico - Política)
O rombo está aumentando (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
PIB tira mercado interno do limbo (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Pior é impossível (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Prazo é apertado para envio de propostas ao congresso, mas negociações seguem lentas (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Real forte mesmo com déficit externo (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Telefônica negocia compra da TV Alphaville (Folha de S. Paulo - Mercado Aberto)
ECONOMIA
'Entrou quem quis, sai quem quer' (O Globo)
o ser perguntado sobre possível desistência de empresas que participaram do consórcio vencedor de Belo Monte, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou ontem que, se necessário, o Estado fará sozinho a obra da usina, no Pará. Com veemência, Lula disse que as empresas podem sair ou entrar do grupo, porque a porta está “sem cadeado”. Apesar desse tom, Lula disse não ver problemas na entrada de novos parceiros — especula-se no mercado que Camargo Corrêa e Odebrecht, que abandonaram a disputa e foram acusadas de pressionar o governo nos bastidores, estariam interessadas em aderir. Há 15 dias — quando pairavam dúvidas sobre a existência de concorrência na licitação, após a desistência de Camargo Corrêa e Odebrecht — o presidente já havia garantido que Belo Monte sairia de qualquer maneira. Não à toa o governo se empenhou para formatar e viabilizar um segundo consórcio, liderado pela Chesf. — O leilão, entrou quem quis, sai quem quer depois. Não tem nenhum cadeado fechando a porta. Tem várias portas: quem quiser entrar entra; quem quiser sair sai; não tem problema. A única coisa que digo é o seguinte: nós, enquanto Estado público, enquanto empresa pública (Eletrobras), faremos sozinhos, se for necessário fazer — enfatizou o Lula.
Agência diz que Brasil precisa aumentar taxa de juros 'logo' (Jornal do Brasil)
A agência de classificação de risco Moody"s alertou quinta-feira, em relatório, que a forte recuperação da economia brasileira depois da crise poderá colocar o país em território de superaquecimento ainda este ano, levando a inflação a 6% até julho. De acordo com a instituição, o forte crescimento econômico, baseado principalmente no consumo interno, já está pressionando a inflação e as importações para cima. Os estímulos fiscais agressivos adotados no ano passado, aliados a um estímulo monetário, impulsionaram o consumo doméstico como principal motor do crescimento, diz o texto. Os sinais de excesso no consumo interno começaram a aparecer no quarto trimestre do ano passado, quando a produção nacional passou a não ter capacidade de satisfazer a demanda doméstica, diz o texto. O relatório aponta o aumento da inflação, que saiu de 4,3% em dezembro para 5,2% em março, como resultado da forte demanda. O documento sugere que o país faça um aperto monetário já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), quarta-feira. A agência sugere um aumento 0,5 e 0,75 ponto percentual da taxa básica de juros, a Selic, hoje em 8,75%. A previsão dos analistas brasileiros, segundo a pesquisa Focus, do Banco Central, é de uma elevação dos juros em 0,5 ponto percentual na próxima semana. Para a Moody"s, o BC brasileiro deve manter o aperto ao longo do ano, chegando a dezembro com uma taxa de juros entre 10% e 11% ao ano.
Ainda há degraus para o Brasil subir nessa escada (Valor Econômico)
Ajuda aos bancos engorda lucro do Fed em 50% (Valor Econômico)
Alta do minério de ferro pode reduzir déficit neste ano (Valor Econômico)
Alta dos insumos afeta recuperação econômica (Valor Econômico)
Aposta em blefe do governo derrotou Gutierrez (O Estado de S. Paulo)
Assembleia eletrônica tem baixa adesão na estreia (Valor Econômico)
Bancos brasileiros reduzem exposição no exterior (O Estado de S. Paulo)
BC prevê melhora nas contas só a partir de 2012 (O Estado de S. Paulo)
Brasil ganha prioridade no mapa global da Logica (Valor Econômico)
Brasil não precisa de taxação de bancos, afirma Mantega (Folha de S. Paulo)
Caças para a FAB: Boeing - cartada final (Correio Braziliense)
Cobrança polêmica (Correio Braziliense)
Conselho da Hardinge cria barreiras à oferta feita pela Romi (Valor Econômico)
Continental encerra trimestre no vermelho (Valor Econômico)
Crédito externo tem avanço maior do mundo (O Estado de S. Paulo)
Defesa de 6,14% aos aposentados (Correio Braziliense)
Desequilíbrio global bate no teto, diz Meirelles (Folha de S. Paulo)
Diminui número de instituições (Correio Braziliense)
Déficit externo de US$ 12 bi é o maior desde 1947 (O Estado de S. Paulo)
Déficit nas contas externas é o maior desde 1947 (O Globo)
Dívida da Grécia volta a afetar os mercados (Valor Econômico)
Dívida pública deve voltar a crescer em abril (Correio Braziliense)
Economia não chegou ao limite, diz Mantega (Folha de S. Paulo)
Economia superaquecida preocupa agência de risco (O Estado de S. Paulo)
Empreiteiras podem voltar a Belo Monte (O Estado de S. Paulo)
Estado fará usina sozinho se precisar, diz Lula (Folha de S. Paulo)
Estatais apontam que Belo Monte é inviável (O Globo)
Estrangeiro aplica US$ 5 bi em ações (Valor Econômico)
Falta de 'mestre de obra' no grupo vencedor eleva temor por Belo Monte (O Globo)
FMI foi conservador na previsão do PIB, diz Meirelles (O Estado de S. Paulo)
G-20 perde fôlego na ação de combate à crise global (Valor Econômico)
Garimpos e olarias do rio Xingu podem desaparecer com construção da usina (Folha de S. Paulo)
Gestores de renda fixa analisam juros em ofertas de debêntures (Valor Econômico)
Goldman faz ofensiva para segurar clientes (Valor Econômico)
Governo articula retorno de construtoras (O Estado de S. Paulo)
Governo vai leiloar estoque de feijão para conter alta do preço (O Estado de S. Paulo)
GreenCapital foca aportes em logística, petróleo e gás (Valor Econômico)
Guerra judicial longe do fim (O Globo)
GVT aprova reforço de investimento em infraestrutura (Valor Econômico)
HSBC cria fundo de capital protegido de commodities (Valor Econômico)
Indígenas suspendem ocupação de área (Folha de S. Paulo)
Indústria mantém otimismo elevado (Valor Econômico)
Investimento externo é recorde no 1º trimestre (Folha de S. Paulo)
Kraft busca crescer com rede de distribuição da Cadbury (Valor Econômico)
Lucro das empresas ofusca Atenas e NY volta a subir (Valor Econômico)
Lula definirá reajuste do INSS (O Dia)
Mantega descarta risco de superaquecimento no país (Jornal do Brasil)
Mantega nega que economia do país corra risco de superaquecimento (O Globo)
Mantega vê ''paranoia de subir juro'' no País (O Estado de S. Paulo)
Meirelles contesta FMI (Correio Braziliense)
Ministro quer antecipar mudanças no sistema de cotas (O Estado de S. Paulo)
Multimercados perdem para o CDI em abril (Valor Econômico)
Para Abal, aumento das importações ameaça sobrevivência do transformador (Valor Econômico)
País pode virar importador de alumínio (Valor Econômico)
Petrobras estuda alternativa à capitalização (Valor Econômico)
PIB cresceu 7,3% no 1º bimestre, aponta pesquisa do Serasa (Valor Econômico)
Pior resultado da história (Correio Braziliense)
Plataformas custarão US$ 75 bi à Petrobras (Folha de S. Paulo)
Política fiscal austera ajudaria a conter os riscos (O Estado de S. Paulo)
Portal vai facilitar crédito a fornecedores da Petrobras (Valor Econômico)
Publicidade em jornal cresce no país (Folha de S. Paulo)
Pão de Açúcar revê pontos críticos com Casas Bahia (Valor Econômico)
Recomposição de estoques dá impulso extra à economia (Valor Econômico)
Recursos obtidos no exterior vão a US$ 7,2 bi no mês (Valor Econômico)
Resultado do Credit Suisse frustra os investidores (Valor Econômico)
Resultados imprevisíveis (Valor Econômico)
Supermercados perdem R$ 7,9 bi em produtos (Valor Econômico)
Trimestre tem o maior déficit desde 1947 (Jornal do Brasil)
Um agente na corda bamba (Valor Econômico)
Unigel eleva capacidade de fábricas e amplia mercado (Valor Econômico)
US Airways abandona negociação com United (Valor Econômico)
Vale negocia exploração de minério na Libéria (O Estado de S. Paulo)
Vencedor quer mudar projeto de Belo Monte (Folha de S. Paulo)
POLÍTICA
"Aprovação de Lula cresceu em SP e vai me beneficiar" (Valor Econômico)
Aos 55 anos, o senador Aloizio Mercadante disputará pela segunda vez consecutiva o governo estadual de São Paulo pelo PT. Nascido em Santos, economista formado pela USP, com mestrado pela Unicamp, vai enfrentar a força tucana em São Paulo.
O pré-candidato do PT ao Palácio Bandeirantes vai explorar na campanha as políticas federais em São Paulo por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do programa de habitação "Minha Casa, Minha Vida" e de convênios dos ministérios da Saúde e da Educação fechados com municípios do Estado. O senador argumenta que desta vez o número de partidos aliados é muito maior, o que ajuda a aumentar o tempo de propaganda eleitoral gratuita da TV e no rádio.
Líder da bancada do PT no Senado, Mercadante diz que fez de seu gabinete uma "embaixada dos municípios paulistas em Brasília" e, com uma melhor relação com os prefeitos, espera aumentar sua força no interior do Estado, onde PSDB, PMDB e DEM são maioria no comando das cidades.
Mercadante estreou na política parlamentar em 1990, elegendo-se à Câmara federal. Até então sua atuação política se restringia à Universidade. Foi presidente, por dois mandatos, da Asssociação dos Professores da Pontifícia Universidade de São Paulo, onde foi professor de Economia. Em 1994, concorreu como vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva. Em 1996, candidatou-se a vice-prefeito na chapa de Eduardo Suplicy. Em 1998, elegeu-se de volta à Câmara. Em 2002, foi eleito ao Senado. Quatro anos depois, se candidataria pela primeira vez ao governo de São Paulo, ficando em segundo lugar. A seguir, trechos da entrevista concedida ontem ao Valor:
'Meu governo será o da produção' (O Globo)
O pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, defendeu ontem, em visita à capital potiguar, a manutenção do programa Bolsa Família, e prometeu reforçá-lo, caso eleito. Em sua terceira visita a uma cidade nordestina em uma semana, Serra deu entrevista ao vivo para TV e rádio, além de ter participado de almoço com empresários na Câmara dos Diretores Lojistas de Natal.— O emprego é a variável fundamental, porque eu sou a favor do apoio à família e sou a favor do Bolsa Família — disse Serra.Em entrevista para a TV Tropical, de propriedade do senador José Agripino Maia, líder do DEM, o tucano disse que está se preparando para ser presidente desde a adolescência.Provocado pelo jornalista Cassiano Arruda, com a pergunta de como seria a presença do Estado em seu governo, o tucano defendeu a presença do governo na economia de forma atlética e não como um lutador de sumô, a luta japonesa praticada por competidores obesos.José Serra disse que a privatização não tem mais espaço significativo hoje, comentando que via duas alternativas para a ação do Estado.— Sou contra isso (o Estado obeso e ineficiente), porque você está gastando dinheiro dos contribuintes.O dinheiro falta para educação, saúde, e saber gastar é crucial — disse o tucano, acrescentando também não concordar com a ideia do Estado de braços cruzados, que não faz nada e espera que os mercados resolvam: — O que defendo é um Estado ativo: não obeso, mas forte. Eu defendo o Estado musculoso, mas enxuto, porque nós não somos lutadores de sumô, que estes, sim, não sei por que, precisam ser obesos.No encontro com empresários, o tucano foi aplaudido ao dizer que, se for presidente, vai privilegiar o setor produtivo. Para Serra, o que o país precisa é fortalecer o setor, que produz bens e serviços que a população consome.— Produção industrial, produção agrícola, é o que faz a riqueza do país — afirmou o ex-governador paulista. — O meu governo será o período da produção — disse ele.
Atrás do voto das mulheres (O Globo)
Chanceler argentino rebate declaração de Serra (O Estado de S. Paulo)
Com palanque indefinido no Paraná, Dilma cancela agenda (Valor Econômico)
Com problemas entre PT e PDT no Paraná, Dilma cancela viagem (Folha de S. Paulo)
Congresso da UNE avalia moção contra candidato tucano (O Estado de S. Paulo)
Defesa do voto e da legalidade (Correio Braziliense)
Dilma descola carimbo de corrupção do PMDB (O Estado de S. Paulo)
Dilma diz que respeita desejo de deputado ser candidato (Jornal do Brasil)
Enquanto decide se apoia Dilma, UNE pode criar movimento anti-Serra (O Globo)
Estado não pode ser "lutador de sumô", afirma Serra (Folha de S. Paulo)
Ex-ministra passa duas horas na sede do governo (Folha de S. Paulo)
Genro propõe um "Conselhão" no Rio Grande do Sul (Valor Econômico)
Governo pode negociar aumento maior (Gazeta do Povo)
Grampo no MST sai caro ao governo (Correio Braziliense)
Grupos ainda em risco (Correio Braziliense)
Jarbas hesita e atrasa montagem da campanha de Serra no Nordeste (Valor Econômico)
Jornalista é proibido de citar governador de RR no Twitter (Folha de S. Paulo)
Lafer: Lula fez do Itamaraty um palanque eleitoral (O Globo)
Lewandowski assume TSE e promete rigor (O Globo)
Lewandowski combaterá judicialização da política (Valor Econômico)
Lula faz reunião sobre reajuste de aposentados (O Globo)
Mercadante vai focar em educação e segurança (Valor Econômico)
Mudanças em ritmo lento (Correio Braziliense)
Novo presidente do TSE promete "máximo rigor" durante eleição (Folha de S. Paulo)
Novo quadro pode beneficiar tucano (O Estado de S. Paulo)
Nó na meia de Prudente (Correio Braziliense)
Para argentino, crítica ao Mercosul é declaração de campanha (Folha de S. Paulo)
Para Serra, Estado tem que ser musculoso, mas enxuto (Jornal do Brasil)
Procurador vê ação anti-Serra de sindicato (O Globo)
Projeto de ações coletivas depende de reavaliação (Valor Econômico)
PSB decidirá no voto candidatura própria (Valor Econômico)
PSB inicia operação para retirar nome de Ciro (O Globo)
PSB tira Ciro da sucessão (Correio Braziliense)
PT tira Paraná do roteiro de Dilma (O Globo)
PT traça estratégias para aproximar Dilma das eleitoras (O Estado de S. Paulo)
Sem anunciar desistência de Ciro, PSB reitera apoio ao PT (Jornal do Brasil)
Serra intensifica agenda no Nordeste (Correio Braziliense)
Um bonde suspeito (Correio Braziliense)
Uma nova investida nos votos femininos (Correio Braziliense)
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