quarta-feira, 28 de abril de 2010

Presidente do Senado abre encontro de caminhoneiros


Na abertura do Congresso Nacional dos Sindicatos dos Transportadores Autônomos de Carga, o presidente do Senado, José Sarney, ressaltou a importância dos caminhoneiros e suas máquinas para a economia brasileira: "sem vocês a riqueza que se produz no país ficaria parada, inerte, nossa produção não circularia, portanto não existiria se não fosse o trabalho, a dedicação e justamente o sacrifício de todos vocês". O evento, que contou a presença da ex-ministra Dilma Rousseff, aconteceu ontem (27) no auditório Petrônio Portela, do Senado Federal, que estava repleto de caminhoneiros vindos de todo o Brasil. O presidente do Senado também homenageou as mulheres e, repetindo a saudação que fazia quando na presidência da República, destacou: "Caminhoneiras e caminhoneiros", provocando aplausos calorosos. Depois, descontraído, ainda recordou do primeiro caminhão que chegou ao sertão do Maranhão: "era do Senhor Caetano Costa e, na época, não existiam estradas, apenas trilhas utilizadas pelos carros de boi. Só era possível transportar mercadorias durante o dia". Aplaudido com entusiasmo pelos mais de 200 sindicalistas presentes à solenidade, Sarney apresentou Dilma como "a braço direito do presidente Lula nesses anos todos", e finalizou seu discurso prestando homenagem à categoria. "O Brasil é solidário e participante da luta de vocês, dia e noite no volante, enfrentando todos os perigos das nossas estradas, sempre procurando ajudar o nosso país", disse e explicou que os compromissos do dia impediriam sua permanência, mas que o Senado Federal estava "muito bem representado pelo senador Francisco Dornelles (PP/RJ)". Os senadores Aloísio Mercadante (PT/SP), Ideli Salvatti (PT/SC), Paulo Paim (PT/RS) e Serys Slhessarenko (PT/MT) também participaram da cerimônia, que foi coordenada pelos presidentes do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) Nélio Botelho, e da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) Antônio Neto.

Brasil não pode voltar à época da política da roda presa, afirmou Dilma a caminhoneiros

A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, afirmou no Congresso Nacional dos Sindicatos dos Transportadores Autônomos de Carga (Sindact), no Senado, que o Brasil não pode mais voltar aos tempos "da política da roda presa, que colocou o país no acostamento". Segundo ela, a categoria é importante para o desenvolvimento do país e necessita de crédito abundante para renovação da frota de caminhões.“Tenho certeza que vocês não vão permitir a volta do atraso e da estagnação. Se caminhão parado não tem frete, o Brasil parado não tem desenvolvimento", discursou. "Nós paramos com ela [a política da roda presa] e agora vocês têm carga para transportar, vamos lutar por remuneração justa para vocês e cada vez teremos mais crédito para ver uma frota nova no país”, discursou.Ela disse conhecer os problemas enfrentados pelos caminhoneiros autônomos porque discutiu essas questões quando comandou a Casa Civil. “Conheci as justíssimas reivindicações de vocês. Sei, por exemplo, de um esquema da carta-frete. Que todos da cadeia ganham e vocês são os únicos que perdem. Quando me descreveram isso fiquei indignada e comovida. Alguma coisa estava muito errada quando uma categoria tão estratégica de 8 milhões de trabalhadores autônomos fosse tão lesada. E essa categoria ao exercer seu trabalho todos ganhavam e essa categoria pagava o pato.”

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