À frente da pasta desde 31 de março último, o novo ministro das Minas e Energia, Márcio Zimmermann, fez visita ao presidente do Senado, José Sarney, no final da tarde desta quinta-feira (08/04). Zimmermann substituiu Edison Lobão que, depois de ter presidido o ministério por 2 anos e 3 meses, retornou à sua cadeira no Senado Federal.O presidente do Senado aproveitou o encontro para se atualizar e discutir soluções com o novo ministro acerca da situação energética no Amapá. O ponto principal discutido foi a questão do “Linhão de Tucuruí”, que ligará a usina a Manaus, passando por Macapá e Santana. Sarney lembrou que atualmente são produzidos no Amapá cerca de 230 mw/h, sendo que apenas 33% vêm da hidrelétrica de Coaracy Nunes, ou seja, de fonte renovável. “Além da matriz térmica poluente, o volume produzido de energia mal atende ao consumo atual, sendo uma energia de má qualidade pelas constantes oscilações e interrupções a que estamos sujeitos”, lembrou o presidente do Senado.
O ministro informou estarem em andamento vários projetos do setor, seja no aproveitamento do imenso potencial hidrelétrico do Amapá, seja na resolução definitiva do problema energético no estado com esperada integração por meio do Linhão de Tucuruí. Quando inaugurada a interligação, estará garantida a qualidade e a regularidade da oferta, além da economia de 800 mil litros diários de óleo diesel, com a conseqüente redução da poluição, já que as termoelétricas serão desativadas. “O Amapá, é o único Estado do país isolado do sistema interligado nacional. A ligação ao sistema só será possível com a construção do Linhão de Tucuruí. O objetivo do Governo Federal, porém, é que o sistema elétrico do País esteja 99,6% interligado a partir de 2012, quando ficará concluído o Linhão Norte, Tucuruí-Macapá-Manaus. Eles falaram também da demora na concessão das licenças ambientais que acarreta incalculáveis prejuízos ao povo e ao estado.
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