terça-feira, 6 de abril de 2010

STF garante que vaga no Tribunal de Contas será indicação da Assembléia

Semana passada foi preenchida uma vaga, dentre os auditores, por Maria Elizabeth Cavalcante, após passar por lista tríplice, indicada por Waldez Góes


A Gazeta - Um parecer da Procuradoria Jurídica do Tribunal de Contas do Estado (TCE) diz que a indicação do próximo conselheiro do TCE será prerrogativa da Assembleia Legislativa. O conselheiro a ser indicado ocupará vaga aberta com a aposentadoria da conselheira Raquel Capiberibe. Ela deixou o tribunal em dezembro do ano passado, quando completou 70 anos da idade e teve aposentadoria compulsória.O parecer está nas mãos do presidente da Assembleia, deputado Jorge Amanajás (PSDB), e foi lido na sessão de ontem. Na semana passada foi ocupada a vaga aberta com a aposentadoria do conselheiro Luiz Fernando Pinto Garcia, que estava desde 1991 no TCE. A vaga dele foi preenchida pela auditora Maria Elizabeth Cavalcante, após passar por lista tríplice.De acordo com o parecer, a garantia da indicação pela Assembleia está assegurada na Sumula 653 do Supremo Tribunal Federal (STF), de 24 de novembro de 2003. O texto da súmula diz que “no Tribunal de Contas Estadual, composto por sete conselheiros, quatro devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa, e três pelo chefe do Poder Executivo Estadual, cabendo a este indicar um dentre os auditores e outro dentre membros do Ministério Público, e um terceiro a sua livre escolha”.Nos bastidores da Assembleia corre a informação de que o deputado Ricardo Soares (PTdoB) deve ser o indicado para ocupar a vaga de Raquel Capiberibe. O nome dele tem o apoio da maioria dos parlamentares, conforme lista de assinaturas já colhidas e que será entregue ao presidente da AL.Em 1991, a composição inicial do Tribunal de Contas do Estado foi escolha pessoal do governador Annibal Barcellos, que passou um ano governador por decreto enquanto os deputados preparavam a constituição. Ele indicou a advogada Margarete Santana (passou dez anos na presidência), o auditor José Veríssimo Tavares (falecido) e Luiz Fernando Pinto Garcia (a pedido do ex-governador Gilton Garcia, de quem Luiz é irmão).Com a morte de José Veríssimo assumiu o engenheiro Manoel Antônio Dias, indicado pelo então governador João Capiberibe. Depois ingressaram no TCE, por indicação da Assembleia Legislativa, os ex-deputados Júlio Miranda (atual presidente), Amiraldo Favacho e Regildo Salomão. Dois conselheiros se aposentaram por terem chegado aos 70 anos: Luiz Fernando e Raquel Capiberibe.


Veja o que diz a súmula do STF


No Tribunal de Contas Estadual, composto por sete conselheiros, quatro devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e três pelo chefe do poder executivo estadual, cabendo a este indicar um dentre auditores e outro dentre membros do Ministério Público, e um terceiro a sua livre escolha. Data de aprovação Sessão Plenária de 24/09/2003

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