quinta-feira, 30 de outubro de 2008


Amapá poderá ser novo pólo de aço e ferro

Pesquisa inédita feita pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) classificou a Amazônia Legal como a segunda maior região exportadora da indústria mineral do Brasil. O estudo “Balança Comercial Mineral da Amazônia” foi lançado no final do mês passado em Belém (PA). Com base em levantamento dos indicativos do setor mineral na região amazônica de janeiro a agosto de 2008, Pará e Maranhão responderam por 26% da exportação da indústria extrativa e de transformação mineral da Amazônia Legal, cujo saldo da balança comercial foi superavitário em US$ 6,6 bilhões neste período. Pará é o segundo maior estado exportador de minérios, atrás de Minas Gerais. Em seguida, avançam o Maranhão, na quinta posição, e Amapá, na sétima posição, entre os maiores exportadores minerais do Brasil. Na pauta mineral, destacaram-se as exportações de ferro, cobre e manganês, que representam 89% da comercialização de minérios da Amazônia ao exterior. O estudo destaca que na Amazônia Legal, a indústria extrativa e a de transformação mineral têm uma participação maior nas exportações. Comparativamente ao mesmo período do ano passado, observa-se um crescimento de 48% na exportação da indústria extrativa e de 21% na de transformação mineral.

Dalva Figueiredo apresenta idéia ao governo estadual, manifestando sua preocupação com o cadastro mineralógico e a recuperação de garimpos

A deputada
Dalva Figueiredo (PT-AP) propôs ao governador Waldez Góes a criação de uma agenda para a implantação de uma nova política mineral para o Amapá. A proposta possui duas frentes, uma ligada a produção de ouro sustentável e outra a de carvão verde (vegetal), objetivando novos investimentos para o Estado dentro de critérios de sustentabilidade ambiental e social. A proposta da parlamentar visa num primeiro momento a recuperação ambiental dos garimpos do Estado, da criação de um cadastro mineralógico, além da produção de carvão vegetal em áreas de assentamentos rurais para fortalecer a produção do ferro-guza, com o intuito de transformar o Amapá num novo pólo de aço e ferro do País. A segunda questão proposta pela deputada Dalva contempla a implantação de um projeto sustentável para a produção aurífera no Amapá. O objetivo é aliar a prática atual com novas modalidades de produção para agregação de valor como, por exemplo, por meio da produção de biojóias para o mercado interno e externo.

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