quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Manchetes do dia


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Quarta-feira, 15 de outubro de 2008

JORNAIS DO AMAPÁ

Tribuna Amapaense

O Amapá


Diário do Amapá


JORNAIS DE OUTROS ESTADOS



O Globo

Manchete: Meganegócios param por causa da crise financeira

A rede gaúcha Renner avisou que suspendeu temporariamente a compra da Leadre devido ao agravamento da crise financeira. O negócio era estimado em R$ 670 milhões. A cervejaria belgo-brasileira InBev adiou o plano de captar US$ 9,8 bilhões para comprar a americana Anheuser-Busch, dona da Budweiser. Nos EUA a Apple anunciou que baixará seus laptops para US$ 999 para tentar vender mais. Até a compra da BrT pela OI está ameaçada. As bolsas fecharam ontem em alta, após fortes oscilações. (págs. 1 e 21 a 26)

Folha de SP

Manchete: Expectativa de recessão ainda preocupa mercado

A euforia nos mercados financeiros foi substituída ontem pelo realismo numérico que mostram queda de ganhos, anúncios de demissões e sinais de recessão. Apesar de as Bolsas européias terem registrado ganhos e a de Tóquio ter batido recorde de alta, os índices da Bolsa de Nova York recuaram – o Dow Jones perdeu 82%. A Bovespa sentiu a oscilação, mas fechou em alta de 1,81%. O dólar caiu 2,4% para R$ 2,09. Embora o Tesouro dos EUA já tenha detalhado boa parte do plano de US$ 250 bilhões, o mercado de crédito no país continua travado. As famílias norte-americanas carregam hoje endividamento recorde, de quase US$ 20 trilhões, o equivalente a 140% do PIB do país. Ações de empresas ligadas ao mercado de consumo caíram ante temor de recessão. As maiores economias européias já prevêem contratação. Em 2009, a Alemanha, maior economia do continente, crescerá 0,2% no melhor cenário, diz estudo. No pior, encolhe 0,6%. (págs. 1 e Dinheiro)

Estado de SP

Manchete: Ibope: Kassab tem 12 pontos à frente

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) está com 12 pontos porcentuais de vantagem (51% a 39%) sobre a petista Marta Suplicy na disputa à Prefeitura de São Paulo, mostra pesquisa Ibope para o Estado. A margem de erro é de três pontos porcentuais. A sondagem indica que Kassab agregou 22 pontos em relação ao primeiro turno, contra 11 pontos de Marta. O instituto disse que não é possível, por ora, medir os efeitos dos ataques da ex-prefeita. (págs. 1 e A4)

Jornal do Brasil

Manchete: Crise freia protecionismo e dá vantagem ao Brasil

A crise deve mudar a correlação de forças nas negociações internacionais. Para especialistas, países ricos, terão menos dinheiro para sustentar subsídios agrícolas. A tendência deixará o Brasil mais competitivo nas exportações e com melhores condições nos acordos bilaterais. Ontem o governo anunciou a ampliação das medidas de socorro para a agricultura: serão R$ 8,1 bilhões para ao setor. A má notícia vem dos juros bancários, que registraram alta pelo quinto mês consecutivo. (págs. 1, Economia A18 e A19)

Correio Braziliense

Manchete: Casa própria no DF sobe 30% com a crise

Preço de casas e apartamentos continua o mesmo. Mas o financiamento...Por causa das agruras vindas do exterior, principais bancos subiram nos últimos 10 dias os juros do crédito imobiliário. Só BB e Caixa mantêm tabelas antigas. (págs. 1 e 13 a 18)

Valor Econômico

Manchete: Crédito à exportação cai 80% e BC prepara medidas

O Banco Central vai usar suas baterias agora para reanimar o mercado de crédito para o comércio exterior, travado desde o fim de setembro com o agravamento da crise financeira internacional. Diante da dificuldade jurídica, técnica e operacional para regulamentar o uso de reservas cambiais para comprar ativos de bancos brasileiros no exterior, nos termos da medida anunciada pelo Banco Central no dia 7 - considerada inovadora e de bom potencial de solução para o problema -, o governo está disposto a adotar outras providências, na direção do que fez na segunda-feira, até que se resolvam todos os empecilhos à aquisição de ativos. Hoje, as linhas de financiamento às operações de comércio exterior estão reduzidas a 20% do que eram antes da crise financeira internacional. Ou seja, houve uma queda de 80% em relação ao volume normal. Junto com o pacote de liberação de até R$ 100 bilhões para os bancos, o BC editou uma medida de incentivo para que os bancos participem mais efetivamente dos leilões de linhas de recursos externos - o que não estava acontecendo até ontem. Para isso, autorizou a liberação do compulsório sobre depósitos interfinanceiros feitos com as empresas de leasing do mesmo grupo no valor equivalente, em reais, à compra de linhas de exportação e importação. O leilão de linha hoje, no qual será ofertado US% 1 bilhão, será o primeiro a ser testado com esse estímulo. Após concentrar suas atenções no provimento de liquidez ao sistema bancário, o BC se dedicará, agora, a medidas que reanimem os financiamentos às exportações.Dependendo da evolução da crise financeira, a injeção de até R$ 160 bilhões no sistema bancário, anunciado nas últimas semanas, poderá estimular a demanda e provocar aceleração da inflação. Mas, para a autoridade monetária, esse é um risco aceitável, considerando que a falta de ação poderia ter conseqüências muito mais graves. O combate à inflação, segundo fontes do Banco Central, não está sendo negligenciado. Ao mesmo tempo em que concede liquidez a segmentos do mercado, faz operações de mercado aberto, vendendo títulos públicos para recolher dinheiro do sistema financeiro. (págs. 1 e C12)

Gazeta Mercantil

Manchete: Exportadores agora festejam dólar em queda

A desvalorização do dólar em relação ao real - fonte de reclamação da maior parte das empresas exportadoras nos últimos anos - agora é motivo de comemoração, principalmente para as companhias que fizeram contratos derivativos apostando no fortalecimento da moeda doméstica. No pregão desta terça-feira, os papéis de Aracruz, Sadia e Votorantim Celulose e Papel (VCP), que anunciaram prejuízos em meio à crise que levou a moeda norte-americana a superar os R$ 2,30, ficaram entre as maiores altas do Ibovespa. Além de aproveitar a forte queda dessas ações nas últimas semanas, os investidores voltaram a se posicionar nos papéis, em conseqüência do comportamento do dólar, que ontem recuou mais 1,96%, para R$ 2,102. Caso seja confirmada, a queda da moeda reduzirá as perdas das companhias, o que justifica uma redução do forte desconto que o mercado aplicou às ações. Em situações “normais”, a análise seria a contrária, ou seja, a valorização do real levaria a uma redução das receitas com exportações e a uma piora nas perspectivas para as ações. É justamente para neutralizar o efeito do câmbio sobre as operações que as empresas contratam derivativos. Mas, no caso das companhias que tiveram problemas recentemente, a exposição é exagerada. Para profissionais de mercado, a queda do dólar deve ser positiva também para as companhias que usaram os derivativos apenas como proteção (hedge). (págs. 1 e B5)

Estado de Minas

Manchete: Quando educar deixa cicatrizes

Dados de instituto ligado ao MEC mostram que 45,71% dos professores do país se sentem esgotados após um dia de trabalho. Agressividade de alunos, más condições das escolas e baixos salários afastam das salas de aula profissionais, como o da foto ao lado, e transformam a profissão em atividade de risco. Em BH, os transtornos mentais, com 15,78% dos casos, figuram como o principal motivo de afastamento por licença médica. Outro traço perverso que enodoa a educação vem de estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O analfabetismo está em queda, mas ainda atinge 30% dos 50,2 milhões de jovens que têm de 15 a 29 anos e 17,2% dos brasileiros com mais de 40. (págs. 1, 21 a 23 e editorial “A Realidade Vergonhosa”)

Jornal do Commercio

Manchete: Internet no país é lenta e cara

O que os usuários sentem na pele foi confirmado por pesquisas das Universidades de Oxford e de Ovieda que colocam a banda larga brasileira na lista das que têm preço mais alto e pior serviço do mundo. (pág.1)

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