quarta-feira, 22 de outubro de 2008

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“Conselhão” pede freio nos juros e força ao PAC

O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), chamado de "Conselhão", pretende entregar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma moção pedindo a interrupção da alta dos juros e destacando a necessidade de manutenção de investimentos públicos. Eles defendem a preservação de programas sociais e planos de infra-estrutura, com ênfase no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os conselheiros recomendam a ação intensiva do Banco Central para estabilizar o câmbio e restabelecer o crédito – que na opinião deles, manifesta no documento – são os remédios para que a crise afete o menos possível o País. “Com o Governo fazendo sua parte, é possível manter investimentos e empregos”, disse José Lopes Feijóo, conselheiro e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo. Em nota divulgada no site, a Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústria de Base (Abdib) defendeu o restabelecimento do fluxo de crédito para o setor produtivo. (DIAP com O Globo)

IPEA mostra que 54 milhões não vivem em moradias dignas

Em todo o Brasil, 54 milhões de pessoas, o equivalente a 34,5% da população urbana, ainda vivem em condições de moradia inadequadas. Os dados fazem parte de estudo feito com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2007, divulgado nesta terça-feira (21) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo a pesquisa Pnad 2007: Primeiras Análises, praticamente um em cada três brasileiros que vivem nas cidades não tem condições dignas de moradia. O estudo mostra que indicadores habitacionais como domicílios urbanos providos de paredes e teto construídos com materiais duráveis apresentam índices de cobertura superiores a 98,6%, considerados pelo estudo como “bastante elevados”. Há registros também de banheiros de uso exclusivo do domicílio para 97,5% das pessoas que vivem em áreas urbanas, de iluminação elétrica em 99,8% das moradias e de conexão com a rede de telefonia fixa em 75,6%. Os principais problemas habitacionais, segundo o Ipea, estão relacionados ao grande adensamento de pessoas, ao ônus excessivo com o pagamento de aluguel, à proliferação de assentamentos precários e aos casos de mais de uma família vivendo em uma mesma residência.
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Previdência privada chilena também afunda


AFPs impostas por Pinochet já amargam perdas de US$ 20 bi.

Não foi apenas na Argentina que a aventura da previdência privada chegou ao fim. Também no Chile, no qual o ditador Augusto Pinochet impôs a transferência compulsória da previdência pública para a privada, os fundos de renda variável - principais responsáveis pela remuneração dos fundos de pensão privada (AFPs) já amargam perdas de US$ 20 bilhões, segundo economistas chilenos. O jornalista S. Barreto, da coluna Primeira Linha acrescenta que, com a crise atual, os fundos de renda variável acumulam perdas entre 15% e 20%. Barreto lembra que o modelo baseia-se em remuneração dependente dos ganhos - uma espécie de aposentadoria no estilo contribuição definida, em oposição a benefício definido. O desabamento das bolsas atingiu fortemente esses ativos. Com isso, muitos chilenos, ao se aposentar, terão rendimento bem menores do que previam, se não quiserem adiar a aposentadoria. No Chile, 95% da população têm aposentadoria privada. A crise, no entanto, apenas escancarou a fragilidade da previdência privada chilena. Em 2004, os recursos públicos absorvidos por ela já chegavam a 6% do PIB ao ano.
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Reserva de vaga para engenheiro agrônomo, destinada ao Estado do Amapá, continua valendo

A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o recurso interposto pela União contra decisão do ministro Og Fernandes, que determinou a reserva de uma vaga para o cargo de engenheiro agrônomo, destinada ao Estado do Amapá, a um candidato do concurso para fiscal federal agropecuário do Distrito Federal. O candidato impetrou mandado de segurança protestando contra suposto ato ilegal do ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que teria desrespeitado o critério de distribuição de vagas no concurso. O presidente do Tribunal, ministro Cesar Asfor Rocha, negou a liminar por entender que esta se confundia com o mérito. O candidato interpôs agravo regimental alegando que o pedido de liminar e o definitivo não se coincidem, pois a reserva de vaga é providência que tem nítido cunho cautelar, próprio do instituto processual do provimento liminar, e visa, tão-somente, a garantir a eficácia da concessão da segurança, se efetivada, após o exame do mérito. Para ele, não haveria, portanto, natureza satisfativa da liminar, se esta fosse concedida. Ao analisar o agravo, o relator, ministro Og Fernandes, deferiu a liminar determinando a reserva de uma vaga para o cargo de engenheiro agrônomo, destinada ao Estado do Amapá, até decisão final do mandado de segurança.
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“Não tem banco quebrando”, garante Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, procurou tranqüilizar a população e os mercados financeiros na manhã de hoje (22), apesar de ter sido publicada uma medida provisória que permite ao governo socorrer, com dinheiro público e sem licitação,
bancos em situação de crise. Em entrevista coletiva para explicar a MP 443/08, ele garantiu: “Não tem banco quebrando”. Pela norma, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica poderão comprar ações de instituições financeiras, incluindo seguradoras e fundos de pensão, com problemas de liquidez (dinheiro disponível para uso quase imediato). “O sistema financeiro é sólido, mas isso não o isenta de problemas de liquidez”, afirmou Mantega. Ele assegurou que o socorro é provisório. “Não é uma medida permanente." O ministro fez questão de tratar o assunto como uma “alternativa” aos bancos com problemas. Segundo ele, as instituições financeiras procuram outras para fazer incorporações fusões ou simplesmente venderem parte de suas ações. Com o governo como opção, isso pode dar um “conforto” aos banqueiros em crise.
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Entrevista com Adriano Benayon cedida ao jornal Brasil de Fato.

“Bancos e monopólios continuam mandando”

No dia 3, o Congresso dos Estados Unidos aprovou e o presidente George W. Bush sancionou um pacote de 850 bilhões de dólares de socorro às instituições financeiras afetadas pela crise. A medida, porém, não acalmou os mercados que vivem dias turbulentos. Desde o início do mês até o dia 7 (data de fechamento desta edição), o índice Dow Jones, que mede as ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova York, acumulou queda de 13%. No Brasil, os abalos foram ainda mais fortes. Entre os dias 2 e 7, a Bovespa sofreu uma perda de 19,4%.Com isso, perdem força as análises que sustentam que o país está blindado contra a crise. Para o economista Adriano Benayon, não há nenhuma possibilidade de o “colapso financeiro”, como prefere, não afetar o capitalismo brasileiro. Nesta entrevista sobre a conjuntura econômica, o professor da Universidade de Brasília (UnB) analisa ainda os motivos da crise e afirma que ela já extrapolou a esfera financeira e está atingindo o setor produtivo.

Brasil de Fato – "Quebradeira geral", "caos" etc. Assim, a imprensa corporativa vem noticiando a queda das Bolsas de valores em todo o mundo e, especialmente, no Brasil. Por outro lado, o cotidiano dos brasileiros ainda não foi alterado e poucas pessoas parecem estar cientes desse "caos". Enfim, como (ou quando) a crise financeira afeta a economia familiar?

Adriano Benayon – A imprensa corporativa ocupa-se demais das Bolsas e pouco de coisas mais importantes para a economia. As Bolsas estão registrando quedas expressivas nas ações, e isso não vai parar aí. Mas quebradeira mesmo é com os bancos, financeiras e seguradoras.Não chamo de crise o que está ocorrendo, porque são crises sucessivas formando o colapso financeiro em curso que se amplia e aprofunda. Os que fazem aplicações já têm sofrido perdas, não só em ações, mas também em outros títulos. Além disso, esse colapso já contaminou a economia real nos EUA e na maior parte dos países da Europa. Essa seqüência certamente ocorrerá também no Brasil.
(...)
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Combate ao desperdício

Caesa realiza campanha de conscientização no Amapá

A Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) está realizando uma campanha de conscientização no Estado. De acordo com informações da Caesa, cerca de 60% de água tratada é desperdiçada. Segundo a assessora de comunicação do órgão, Ivete Quedes, o desperdício tem diversas causas, são vazamentos provocados por ligações clandestinas até a falta de conscientização dentro das casas residências.-Os moradores também recebem um folder explicativo com as orientações necessárias para não desperdiçar água. Por exemplo, enquanto estiver escovando os dentes, ou usando o sabonete nas mãos, deixe a torneira fechada. Os banhos consomem 35% da água de uso doméstico. Evite banhos demorados, afirmou a assessora.
Fonte:
TV Amapá

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