JORNAIS DO AMAPÁ
O Amapá
JORNAIS DE OUTROS ESTADOS
TRIBUNA DA IMPRENSA
Lula ordena a ministros que não deixem faltar crédito
A possibilidade de agravamento da crise financeira levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a recomendar aos ministros da área econômica, na reunião semanal de coordenação política, "que não deixem faltar crédito" para nenhum setor. Lula mostrou-se preocupado também com o crédito à pessoa física. "O presidente pediu para ficarmos atentos e disse que não se pode fingir que não tem crise. Ele pediu para que nós cuidemos do crédito e afirmou: `Olha, o Natal está chegando'", relatou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. O temor central do presidente é que a crise esfrie o ritmo dos investimentos na economia e aborte o ciclo de crescimento econômico sustentado. Manter os canais de crédito abertos é a melhor forma de evitar esse problema.
MONITOR MERCANTIL
Só controle de capital detém fuga
Governo libera mais R$ 12 bi para crédito mas economista critica política de conta-gota. O governo anunciou a antecipação de R$ 5 bilhões para socorrer o setor agrícola brasileiro, que já sofre com a falta de crédito devido à crise internacional. Os recursos serão provenientes do Banco do Brasil, que já liberou mais dinheiro este ano do que em 2007. Enquanto isso, o BNDES terá mais R$ 7 bilhões do FGTS para financiar a infra-estrutura, além dos R$ 15 bilhões que o Tesouro vem liberando para esse fim. O motivo do aporte extra é o mesmo: preocupação com a crise. No entanto, para o economista Plínio de Arruda Sampaio Júnior, professor da Universidade de Campinas (Unicamp), essas medidas são pontuais e não evitarão os efeitos de um agravamento do quadro internacional.
O GLOBO
EUA: Senado aprova socorro mas custo vai a US$ 850 bi
O Senado americano aprovou ontem, por 74 votos a favor e 25 contra, o pacote de socorro de US$ 700 bilhões a instituições financeiras. O texto deve ser votado amanhã na Câmara. De olho na eleição, os senadores cederam, no entanto, a ação de lobistas que conseguiram incluir várias propostas elevam o custo para US$ 850 bilhões. Entre as mudanças, está a prorrogação de benefícios para a indústria de cinema e donos de autódromos, além de isenção de impostos para vítimas de furacões. O plano manteve o teto de salários para executivo de instituições que receberem ajuda. O mercado financeiro passou o dia à espera da votação, que só aconteceu à noite. O Índice Dow Jones caiu 0,18% e a Bovespa subiu 0,52%. O dólar fechou cotado a R$ 1,925, com alta de 1,1%. Pesquisa mostra que George W. Bush é o presidente mais impopular da história americana, com 70% de desaprovação. (págs. 1, 27 a 33 e 36, Miriam Leitão e editorial “Plano de vôo”).
FOLHA DE SÃO PAULO
Senado dos EUA aprova megapacote
O Senado dos EUA aprovou, por votos 74 votos a 25, um pacote de socorro financeiro de US$ 850 bilhões. O valor é US$ 150 bilhões superior ao da proposta original do governo. O aumento ocorreu com as mudanças acrescentou pelos políticos para facilitar a aprovação do plano no Congresso. Uma das mudanças é um corte generalizado nos impostos da classe média, de pequenos empresário e de famílias vítimas de acidentes naturais – mais de 25 milhões de beneficiados. No custo adicional do pacote também estão previstos incentivos fiscais para empresas que investirem em energia alternativa e em pesquisa e desenvolvimento na próxima década. Outra medida é a elevação de US$ 100 mil para US$ 250 mil da garantia de depósitos individuais, para evitar corrida bancária e transferência de valores de pequenos para grandes bancos. Dos cem senadores, só o democrata Ted Kennedy, em tratamento de saúde não votou. O pacote volta agora à Câmara dos Representantes, que já o rejeitou. A votação é amanhã. (págs. 1 e B1)
O ESTADO DE S. PAULO
Governo tenta garantir o crédito de final de ano
O presidente Lula pediu aos ministro da área econômica que “não deixem faltar crédito” para nenhum setor da economia brasileira, diante da turbulência internacional. “O presidente disse que não se pode fingir que não tem crise”, relatou Paulo Bernardo (Planejamento). “Ele afirmou: ‘Olha, o Natal está chegando’.” Para dar mais fôlego aos financiamentos, discutiu-se a hipótese de redução dos depósitos que os bancos têm de fazer no Banco Central. Além disso, deverão ter ajuda o agronegócio, o setor de infra-estrutura e os exportadores – segundo o BC, o crédito para a exportação caiu à metade desde meados de setembro. Lula negou que as medidas sejam “pacote”. “Tem pacote sim, mas é nos EUA”, disse Guido Mantega (Fazenda). O Senado americano votaria o plano de ajuda financeira ontem à noite. Os candidatos à Casa Branca, Barack Obama (democrata) e John McCain (republicano), passaram o dia fazendo apelos por sua aprovação. “Aos (congressistas) que se opuseram ao plano, peço o seguinte: mãos à obra. Façam o que é correto para o país porque agora é o momento de agir”, disse Obama. (págs. 1, B1 a B13)
JORNAL DO BRASIL
Brasil prepara pacote
O presidente Lula evita rotular de pacote, mas o governo está costurando medidas para se prevenir contra a crise. Prepara ações para diferentes possibilidades de intensidade de turbulência internacional. Formulado pelo Banco Central e ministérios do Desenvolvimento e Fazenda, o plano é ampliar linhas de crédito para financiar as exportações. Cerca de R$ 5 bilhões de antecipação para a agricultura e desburocratização para pequenas e médias empresas estão entre as providências.(págs. 1 e Tema do Dia, A2)
CORREIO BRAZILIENSE
Senado dá nova chance ao superpacote de Bush
Barack Obama votou sim. John McCain votou sim. Outros 72 senadores fizeram o mesmo. E o pacote de US$ 700 bilhões para socorrer os falidos bancos americanos, mandado pela Casa Branca, foi aprovado no Senado dos EUA. Com isso, o texto volta à Casa dos Representantes — como eles chamam a Câmara dos Deputados de lá — e deve ser submetido à nova votação, prevista para amanhã. Para resgatar o plano, rejeitado pelos deputados dois dias antes, o governo Bush foi obrigado a alterar o texto em vários pontos, cortando US$ 150 bilhões em impostos e elevando o valor do seguro para correntistas das instituições financeiras em apuros. Apesar do suspiro de esperança, não há certeza de que a câmara baixa mude a posição quanto às medidas. “O que o Senado está mandando de volta é um gêmeo fraterno daquele que eu votei contra na segunda-feira”, reclamou o deputado texano Joe Barton, republicano como George W. Bush. (págs. 1, Tema do dia, 22 a 27).
VALOR ECONÔMICO
Brasil e Argentina se armam para conter ‘invasão chinesa’
Brasil e Argentina já se preparam para enfrentar uma provável invasão de produtos chineses e de outros países no Mercosul. A preocupação dos dois governos decorre de previsões de que os exportadores, principalmente da China, deverão buscar de forma agressiva mercados alternativos ao americano e de outras nações ricas que estão prestes a entrar em recessão.O assunto foi discutido com o presidente Lula na reunião ministerial de segunda-feira. O governo acredita ser possível lidar com a invasão chinesa usando os mecanismos tradicionais de defesa comercial, como sobretaxas. Muitos empresários não sabem usar esses mecanismos e o governo vai fazer um esforço para divulga-los. (págs. 1, A6 e A11)
GAZETA MERCANTIL
Senado americano aprova plano de socorro financeiro
O Senado dos Estados Unidos aprovou ontem à noite o pacote de resgate que prevê o uso de até US$ 700 bilhões para comprar títulos podres das instituições financeiras. Foram 74 votos a favor e 25 contra.O pacote também precisa de aprovação na Câmara para ser implementado. A votação pode acontecer amanhã. Na segunda-feira, a Câmara rejeitou uma versão anterior do plano.A aprovação do Senado ocorreu depois de intensas negociações e a inclusão de novos pontos no plano (ver quadro). Na tarde de ontem, o presidente George W. Bush fez novo pronunciamento apelando pela aprovação do plano. (págs. 1 e A16)
O ESTADO DE MINAS
Papai Noel agradece
O governo brasileiro vai esperar o desdobramento da crise americana para decidir medidas internas. Mas, apesar do abalo financeiro, Lula cobrou dos ministros ações para que não falte crédito aos consumidores no fim do ano.“O Natal está chegando”, disse. Ele pediu, também, a liberação de mais dinheiro para bancar as exportações, o que levou o Banco do Brasil a anunciar, ontem mesmo, uma linha de financiamento de R$ 5 bilhões para agricultores. (págs. 1, 17 a 19, 21 e 22)
JORNAL DO COMMERCIO
Pernambucano é assassinado nos EUA
José Ricardo Souza, 31 anos, arcebispo da Igreja Antiga Católica Americana, foi encontrado com sinais de estrangulamento no Brooklyn, Nova Iorque. Ele dava assistência para imigrantes e fazia palestras para portadores de HIV. (pág. 1)
A CRÍTICA
Algemas para menor infrator
Com apenas um ano de funcionamento, a Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais enfrenta problemas como a constante fuga de menores, insatisfeitos com as celas e com a alimentação. Alguns adolescentes foram flagrados algemados.
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