Papaléo Paes diz que a crise econômica já afeta o Brasil
Em pronunciamento nesta terça-feira (14), o senador Papaléo Paes (PSDB-AP) fez uma análise das conseqüências indesejadas da atual crise econômica mundial, afirmando que ela já vem afetando o Brasil.
A recente valorização do dólar frente ao real, segundo ele, serve para demonstrar a gravidade da situação e os riscos que ela traz à estabilidade econômica e financeira do país, ainda em dependência acentuada do financiamento externo.
- Os investidores internacionais estão não apenas deixando de trazer mais dinheiro, como também retiram, atabalhoadamente, o seu capital aqui investido. Essa tendência tem ajudado a impulsionar a ascensão do dólar e a enxugar o crédito disponível no mercado. O Brasil, se não verá, com certeza, sua economia desmoronar com a crise, poderia estar, contudo, em uma posição mais confortável para enfrentá-la - afirmou.
Papaléo Paes disse ainda que a redução do crescimento econômico, alta inflacionária, dificuldade de financiamento das atividades produtivas e das exportações são alguns dos sérios problemas com os quais o Brasil terá de lidar ainda em 2008 e, mais seriamente, nos próximos anos. Segundo ele, o momento adequado para implementar determinada ação de política econômica é fator decisivo para o sucesso da iniciativa, que irá contribuir para a definição dos rumos a serem trilhados pelo país.
- O que se percebe muito claramente, na condução da atual política econômica brasileira, é o ecletismo de suas posições, que buscam conciliar um grande número de interesses divergentes. Essa política do tentar agradar a todos, sem adotar, com firmeza, as medidas de que o país efetivamente necessita, vinha colhendo alguns bons resultados em condições extremamente favoráveis da economia internacional. O mesmo não se pode dizer agora, quando a economia dos países desenvolvidos, a começar pela dos Estados Unidos, passa por uma crise das mais graves - afirmou.
A recente valorização do dólar frente ao real, segundo ele, serve para demonstrar a gravidade da situação e os riscos que ela traz à estabilidade econômica e financeira do país, ainda em dependência acentuada do financiamento externo.
- Os investidores internacionais estão não apenas deixando de trazer mais dinheiro, como também retiram, atabalhoadamente, o seu capital aqui investido. Essa tendência tem ajudado a impulsionar a ascensão do dólar e a enxugar o crédito disponível no mercado. O Brasil, se não verá, com certeza, sua economia desmoronar com a crise, poderia estar, contudo, em uma posição mais confortável para enfrentá-la - afirmou.
Papaléo Paes disse ainda que a redução do crescimento econômico, alta inflacionária, dificuldade de financiamento das atividades produtivas e das exportações são alguns dos sérios problemas com os quais o Brasil terá de lidar ainda em 2008 e, mais seriamente, nos próximos anos. Segundo ele, o momento adequado para implementar determinada ação de política econômica é fator decisivo para o sucesso da iniciativa, que irá contribuir para a definição dos rumos a serem trilhados pelo país.
- O que se percebe muito claramente, na condução da atual política econômica brasileira, é o ecletismo de suas posições, que buscam conciliar um grande número de interesses divergentes. Essa política do tentar agradar a todos, sem adotar, com firmeza, as medidas de que o país efetivamente necessita, vinha colhendo alguns bons resultados em condições extremamente favoráveis da economia internacional. O mesmo não se pode dizer agora, quando a economia dos países desenvolvidos, a começar pela dos Estados Unidos, passa por uma crise das mais graves - afirmou.
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Em seu discurso, Papaléo Paes também repudiou anúncio veiculado pela campanha da candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, que questiona aspectos da vida pessoal do candidato do PSDB, o prefeito Gilberto Kassab, que disputa a reeleição ao cargo. Além de criticar o comportamento de Marta Suplicy, que no anúncio questiona se Kassab é casado e se tem filhos, o senador lembrou que o eleitorado espera sempre o melhor daqueles que se candidatam a representar São Paulo, tendo em vista a importância econômica e cultural do estado.
-Venho lamentar que a candidata à Prefeitura de São Paulo e que representa o Partido dos Trabalhadores caia na baixaria de fazer insinuações da vida pessoal dos candidatos - afirmou
Em aparte, o senador Antonio Carlos Júnior (DEM-BA) disse que o anúncio é indigno e merece a reprovação do eleitorado.
Já o senador Mão Santa (PMDB-PI) destacou a liderança política do governador de São Paulo, José Serra, e disse que os nordestinos que vivem na capital paulista vão votar em Kassab.
A senadora Fátima Cleide (PT-RO) disse que a campanha política de Marta Suplicy "cometeu um equívoco" e que a vida pessoal dos candidatos não deve servir de instrumento na política "em nenhum momento".
Por fim, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse ter recomendado aos responsáveis pela campanha de Marta que não utilizassem o anúncio com questionamentos sobre a vida pessoal de Kassab.
Da Redação / Agência Senado
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