Terça-feira 14 de outubro de 2008
JORNAIS DO AMAPÁ
Manchete: Europa despeja dinheiro em bancos e reanima mercado
Uma ação coordenada de países da zona do euro, Reino Unido e nações de Oceania e Oriente Médio permitiu a liberação de US$ 2,4 trilhões para socorrer o sistema financeiro global. O volume é praticamente o mesmo que os EUA injetaram em seus mercados nos últimos meses. Além do Reino Unido, já visto como modelo para a Europa, grandes programas de capitalização de bancos partiram de Alemanha e França. A ajuda, acertada no fim de semana em Paris, foi fundamental para que as bolsas batessem recordes e afastassem o fantasma de mais uma Segunda-feira Negra. A Bovespa teve a maior alta do mundo: 14,66%. A bolsa de Nova York, após a pior semana em 112 anos de existência, fechou com a maior alta da sua história. O governo americano pode usar US$ 250 bilhões para comprar ações de nove bancos. (págs. 1, 21 a 29, Míriam Leitão, Merval Pereira e editorial "Com solução")
Folha de SP
Manchete: Pacotes geram euforia global; BC injeta R$106 bi no Brasil
As Bolsas mundiais emergiram da profunda fossa em que mergulharam na sexta para uma exuberante euforia, com subidas tão espetaculares como haviam sido as quedas na semana passada. Numa óbvia conseqüência dos pacotes de ajuda ao setor financeiro, Nova York registrou o maior crescimento em pontos históricos. Houve altas acima de 10% na Europa e na Bovespa, que teve o melhor pregão desde 1999. O dólar caiu 7,3% e fechou a R$2,145. Calcula-se que os pacotes cheguem a US$ 2,55 trilhões, duas vezes e meia o Produto Interno Bruto do Brasil. Nos EUA, o Tesouro poderá usar cerca de US$ 250 bilhões para comprar participações em até nove bancos, como parte do plano de resgate do segmento. O Banco Central brasileiro diz que pode liberar mais R$100 bilhões para o setor financeiro, por meio da extinção de algumas modalidades do recolhimento compulsório. Se as medidas surtirem o máximo efeito, o BC vai injetar R$ 106 milhões na economia. (págs. 1 e Dinheiro)
Estado de SP
Manchete: Mercados têm dia de euforia com socorro global a bancos
A ação coordenada dos países ricos para assegurar a estabilidade do sistema financeiro provocou ontem euforia nos investidores e levou a uma disparada nas bolsas de valores. O principal fator para a virada dos mercados internacionais, que até a sexta-feira passada acumulavam perdas históricas, foi a decisão de oito governos europeus de lançar um pacote conjunto de mais de US$ 2 trilhões para garantir operações bancárias. O montante é superior ao reservado pelo governo dos Estados Unidos para socorro aos bancos. O Índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, subiu 936 pontos, a maior alta já registrada. Em termos porcentuais, o avanço foi de 11,08%, o mais expressivo desde 1933. No Brasil, a Bovespa teve valorização de 14,66%, a maior desde 1999. A cotação do dólar caiu 7,76%, fechando em R$ 2,14. O Tesouro dos EUA informou que planeja gastar até US$ 250 bilhões na compra de ações de bancos, primeira parcela do pacote de resgate de US% 700 bilhões. O governo pedirá ao Congresso a liberação imediata da próxima parcela, de US$ 100 bilhões. (págs. 1 e B1 a B11)
Jornal do Brasil
Manchete: Pessimismo recua com ação anticrise
A decisão da União européia de injetar 1 trilhão de euros nas economias do bloco trouxe o efeito desejado. As bolsas dos principais países fecharam em alta, depois de dias de perdas sérias. No Brasil, a Bovespa reagiu favoravelmente, e o dólar recuou para R$ 2,15. Contribuiu para o dia de otimismo global a declaração do diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Khan, para quem "o pior da crise já passou". (págs. 1, A19 e A20)
Correio Braziliense
Manchete: Crise castiga a mesa, mas Europa castiga a crise
União Européia anuncia pacote de socorro de mais de US$ 2 trilhões para seu sistema financeiro. Preços das ações disparam pelo mundo. No Brasil, Bovespa sobe 14,6% e dólar recua a R$ 2,14. (págs. 1, 15 a 20 e Tema do dia)
Valor Econômico
Manchete: Mercado recebe trilhões com euforia
A formação de uma rede trilionária de sustentação do sistema financeiro na Europa fez os investidores acreditarem que há chances de evitar a prolongada espiral de baixas que ameaçava os bancos com um colapso de proporções imprevisíveis. As bolsas de todo o mundo bateram recordes de alta ontem, enquanto se completava um pacote de US$ 2,3 trilhões que garantirá principalmente os empréstimos entre bancos e a injeção de capital nas instituições financeiras. A Bolsa de Valores de São Paulo teve sua maior valorização desde 15 de janeiro de 1999 e subiu 14,66%. O índice Dow Jones avançou 11,1% e teve a maior alta em pontos da história - 936,4 para fechar aos 9.387,61. O ânimo dos mercados seguiu a promessa de oferta de recursos praticamente ilimitados pelos governos dos principais países desenvolvidos. Mas a execução dos planos é complexa e pode não ser suficiente para impedir uma recessão nos EUA e Europa, que trará novos resultados ruins a bancos frágeis e exigirá mais tempo e dinheiro para a tarefa de saneamento e recuperação. A promessa de liquidez sem fim, enquanto alegrava investidores machucados por perdas, não foi suficiente para destravar um dos principais nós da crise atual, a dos empréstimos entre os bancos, paralisados por uma desconfiança generalizada. Ontem, a taxa Libor para empréstimos em dólar por três meses, um indicador da liquidez e risco no mercado interbancário, recuou de 4,82% para 4,75%. Na segunda-feira passada estava em 4,29%. Ontem, o governo do Reino Unido começou a nacionalizar seu sistema bancário com a injeção de US$ 63 bilhões em três dos maiores bancos locais, que tiveram bloqueadas a distribuição de dividendos e cortados os bônus de seus executivos. O governo britânico terá participação majoritária no Royal Bank of Scotland (RBS), um dos maiores bancos do mundo, e mais de 40% da instituição a ser formada pela fusão do Lloyds e HBOS. O governo americano deve anunciar hoje um plano de ação para o setor financeiro. Ele autorizaria o Tesouro a comprar cerca de US$ 250 bilhões em participações e daria garantias para títulos de dívidas dos bancos, além de aumentar o seguro para determinados tipos de depósitos. (págs. 1 e C1 a C12)
Gazeta Mercantil
Manchete: Ação coordenada de lideranças globais reaquece mercados
Uma ação conjunta dos governos europeus devolveu, ao menos momentaneamente, a confiança dos mercados financeiros globais. No total, o plano de socorro aos bancos europeus deve chegar a US$ 2,2 trilhões, entre compras de ativos e empréstimos. O compromisso das autoridades em resgatar a credibilidade do sistema foi reforçado com o plano do governo dos Estados Unidos de ampliar a ajuda aos bancos com a compra de participações acionárias nas instituições financeiras.A resposta dos investidores foi imediata. Wall Street se recuperou da sua pior semana com uma alta diária recorde em pontos. O Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, saltou 11,08%, para 9.387 pontos. No Brasil, o Ibovespa disparou 14,6%, maior alta desde janeiro de 1999. Apesar da alta, profissionais de mercado disseram que pretendem aguardar os próximos dias para ver de que maneira as bolsas reagirão à eficácia das medidas. Para economistas, o plano conjunto dos governos europeus tem um efeito importante na medida em que reafirma o compromisso de ação global para conter a crise. Após o anúncio europeu, as atenções se voltaram para os Estados Unidos, onde o governo divulgou um programa de compra de ações das instituições financeiras, como parte do plano de resgate dos bancos. Na linha de frente, estariam nove pesos pesados, entre eles, Citigroup, Wells Fargo, JPMorgan, Bank of America, Goldman Sachs, Morgan Stanley, State Street e Bank of New York Mellon, com os quais o governo pretende investir US$ 125 bilhões. De acordo com uma fonte próxima às negociações, o Merril Lynch também estaria no grupo. Ontem à tarde, o secretário do Tesouro, Henry Paulson, chamou os dirigentes das principais instituições financeiras para comunicar que o plano envolve a compra da participação dos bancos com problemas - ao contrário do que agradaria aos banqueiros. (págs. 1, B1, B2 e B3)
Estado de Minas
Pacote europeu de US$ 2,3 trilhões anima mercado. (pág. 1)
Guerra na TV esquenta o 2º turno em BH. (pág. 1)
Jornal do Commercio
Crise mundial eleva juro da casa própria. (pág. 1)
Governo lança pacote para conter a dengue. (pág. 1)
Prefeito eleito de Lajedo é cassado pelo TSE e vai recorrer. (pág. 1)
Justiça ordena MST a manter distância de terras de Estreliana. (pág. 1)
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