Mantega e Meirelles vão detalhar na CAE as medidas do governo para enfrentar a crise financeira
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, deverão explicar perante a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), em reunião que ainda será agenda, os efeitos da crise financeira mundial na economia brasileira. Eles também irão detalhar as providências que o governo vem adotando para enfrentar as turbulências que sacodem os mercados financeiro e de capitais de todo planeta.
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MP que amplia atuação do Banco Central começa a tramitar no Congresso
O Senado deverá apreciar, em breve, após deliberação pela Câmara dos Deputados, a medida Provisória (MP) 442/08, que dispõe sobre operações de redesconto pelo Banco Central e autoriza a emissão da Letra de Arrendamento Mercantil (LAM). A MP foi editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com objetivo de ampliar a atuação do Banco Central e socorrer instituições financeiras em dificuldade, devido à crise econômica desencadeada pelos Estados Unidos. A medida foi publicada em edição extra no Diário Oficial da União nesta terça-feira (7), com data do dia anterior (6).
A atual crise financeira não é motivo para pânico, mas para muita preocupação, disse nesta terça-feira (7) o senador Renato Casagrande (PSB-ES), ao tentar transmitir tranqüilidade ao mercado brasileiro. Mas advertiu que a turbulência, que teve início nos Estados Unidos, já contagiou os mercados mais estáveis do mundo - a exemplo dos localizados na União Européia e Ásia - com reflexos negativos no mercado produtivo de todo os países, inclusive o brasileiro.
Chega à Câmara MP que permite socorro a bancos
A Câmara analisa a Medida Provisória 442/08, que facilita o socorro a bancos de pequeno porte e o crédito a exportadores por parte do Banco Central. Além disso, a MP autoriza empresas que operam com leasing a emitir letras de arrendamento mercantil com lastro em suas operações de crédito. As medidas são uma resposta à crise financeira internacional e pretendem colocar mais recursos no mercado de crédito brasileiro, mas ainda dependem de regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN).
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