terça-feira, 18 de novembro de 2008

Senado Federal

Papaléo defende aposentados e pede respeito ao Senado

O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) afirmou, nesta segunda-feira (17), ser legítima a ação dele e outros parlamentares em defesa da recomposição do poder de compra das aposentadorias. Ele defendeu não só a aprovação do Projeto de Lei do Senado
(PLS) 58/03, que recompõe os benefícios do INSS em termos de salários mínimos, como a vigília que um grupo de senadores pretende fazer caso o governo mantenha-se contra a matéria.
- Nós, parlamentares, somos os únicos que poderemos levar o governo federal a ver reconhecido os direitos dos aposentados. Eu quero que as pessoas que não entendem isso não minimizem ou façam ironias com as nossas colocações aqui. Nós vamos estar presentes. Isso não é politiqueiro, não é eleitoreiro - disse o senador.
Papaléo também criticou a atitude do presidente da Casa, Garibaldi Alves Filho, por ter taxado de inoportuno o projeto de Paulo Paim.
- Foi aprovado o projeto do senador Paulo Paim na Comissão de Assuntos Sociais, por unanimidade, em caráter terminativo. Não há por que o senhor presidente antecipar-se e dizer que não era momento para se discutir aquele assunto. Já basta a usurpação que o governo faz em cima de nós, através das medidas provisórias - protestou.
Papaléo disse ainda que é inaceitável parlamentares trocarem de opinião sobre o reajuste dos benefícios "em troca de cargos no governo". O senador só admitiu como tecnicamente correto o não pagamento aos aposentados de gratificações que tinham quando na ativa.
O ministro da Previdência Social, José Pimentel, foi igualmente criticado:
- Nós nos colocamos diante da Previdência Social, diante de um ministro que me pareceu muito, sei lá, estressadinho, desequilibrado, no sentido de não ter firmeza no que diz quando está conosco e só a tem quando está dando entrevista a rádios, televisões. Aí é covardia! - reclamou o Papaléo.

Paletó

O senador manifestou-se em defesa da obrigatoriedade do uso de paletó e gravata pelos senadores, argumentando que se trata de um traje adequado ao ritual do cargo de senador.

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