quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Escalpelamento

Cai número de casos no transporte fluvial de Macapá
A rotina de acidentes que provocam escalpelamento nos passageiros de embarcações começa a mudar nas águas de Macapá. É o que afirma Maria Trindade Gomes, uma das coordenadores da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Amapá. O escalpelamento acontece quando cabelos, couro cabeludo e até partes do rosto são arrancados ao se enroscar no eixo descoberto dos motores de barcos que singram pelo Rio Amazonas, nas imediações da capital do Amapá.“Graças a Deus reduziu muito, porque eram cinco, seis acidentes por mês”, comemora Maria Trindade, ela própria vítima desse tipo de desastre, que expõe a insegurança no transporte marítimo de passageiros no município. “Hoje, vai fazer três meses que a gente não tem um acidente aqui dentro de Macapá.”Somente no estado do Amapá, já foram registrados 1,4 mil acidentes com vítimas. Apesar das campanhas de prevenção, até a metade deste ano, uma média de duas pessoas – quase sempre meninas com cabelos compridos - eram escalpeladas a cada mês.Mesmo com a redução do número de acidentes em Macapá, Maria Trindade diz que ainda é cedo para falar em “escalpelamento zero”. Isso porque, acrescenta, não é possível controlar tantas embarcações que navegam nas imediações da capital do Amapá.
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A presidente da Associação das Mulheres Escalpeladas do Amapá, Maria do Socorro Pelaes Damasceno, durante reunião da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, na Câmara dos Deputados.
foto: Antonio Cruz/
Agência Brasil

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