terça-feira, 4 de novembro de 2008

Cultura

Atores de Macapá lutam para atrair público e fazer teatro de qualidade

Distantes das Regiões Sul e Sudeste, onde se concentram a maior parte da produção teatral brasileira e os principais agentes incentivadores das artes, artistas macapaenses lutam contra as adversidades para fazer teatro de qualidade na “Capital do Meio do Mundo”. Embora o número de jovens interessados em teatro cresça ano a ano, Macapá ainda não conta com um único curso de graduação em artes cênicas. A falta de espaços para ensaiar e se apresentar é outro dos problemas enfrentados pelos interessados em montar um espetáculo.
Além disso, se quiserem assistir a qualquer peça de algum importante grupo teatral, os macapaenses têm que viajar para outros estados. “Nunca tivemos a oportunidade de assistir a um José Celso Martinez Corrêa, a um Antunes Filho ou a um Gerald Thomas. O que vêm são os grupos globais, um teatro de riso fácil e que tem platéia certa. Poucos grupos de teatro contemporâneo vêm a Macapá”, reclama o ator Paulo Alfaia, dizendo que a exceção são as companhias e atores que viajam o país como atração do Palco Giratório, um projeto do Serviço Social do Comércio (Sesc).

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